Baú
Autor: Rapha Marcelino on Monday, 11 June 2018Abri a carne e exibi o peito ao som da raiva incessantemente incessante do silêncio,
rendilhei o baú e abri-o todo,
Abri a carne e exibi o peito ao som da raiva incessantemente incessante do silêncio,
rendilhei o baú e abri-o todo,
Debaixo do tapete
Nasce o padrinho já deserdado da loucura,
E é por isso,
Um dia cheguei,
Sentei a terra deste chão,
Por isso volto já
Do Mondego à cidade,
Que a saudade sublinha.
Onde cada acorde tocado,
flores roubadas
num canteiro de flores triste
sozinhas e frias
num buque somente vermelhas
sei e a cor que combina com a cor de teu vestido
e esta noite ficara sem ele.
Amigo Fernandes
Amigo Fernandes, transportas dentro de ti a humildade dos bons, dos homens que caminham descalços ao lado dos que sofrem, seguras a mão dos que precisam de força para viver, alimentas a alma dos que precisam de comer para sonhar.
Quando te vejo ao longe a sorrir no meio dos que sofrem sei que a tua vida está repleta de amor, de coragem e vontade de viver.