Apenas Ninguém!

Não haverão lágrimas choradas que significarão tudo, nem talvez todas, apenas ninguém?

Não chegarão todas as lástimas!

Haverão histórias imaginadas?

Lágrimas:

Choradas!

Que caminhos servem a outros também?

Significarão ondas serenas?

Tudo até pode parecer rimas:

Nem o mundo se fica pelas calçadas!

Talvez a um universo as palavras simples convém:

Todas as poesias acabarão ser cantadas?

Apenas!

Ninguém.

 

Não são lágrimas!

Tudo se resume a histórias choradas?

As ondas também!

Candeeira

Esse ar que inspiro e me preenche
O céu infinito de um azul apaziguante
Água pura que minha mão sente
No meu rosto essa brisa apaixonante!

Deslumbras com cores viçosas
E de branco também te cobres
Todo o teu encanto me dá provas
Da força natural com que me envolves!

Sofia Figueiredo

(Fotografia de "Paulo Poço")

Procura

Vai… Não olhes para trás

Deixa que te fiquem as mágoas

Leva contigo o sonho

Agarra-te ao eterno, a ti…

 

Lava a alma com o vento que te sopra no rosto

Com a chuva que te molha o corpo

Com o frio que te trespassa os ossos

Não guardes o sorriso que teima em sair

 

Quem és tu? Sabes?

Há quanto tempo finges que não existes?

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