Andrea Seixas
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Sobre mim
Oi gente, eu sou Andrea Seixas.
Cometer loucuras ou se atrapalhar; não ter, nunca, certeza de nada e mesmo assim arriscar; ou morrer de vontade de fazer algo, mas conter-se em um equilíbrio confuso e amedrontador. Louco né?
Espero poder dividir tudo isso com vcs o mais rápido possível.
Me aguarde!
Obras literárias
Vou contar um pouco sobre a pessoa do meu livro. Espero que vcs gostem!
Maria da Penha
Menina levada andava descalço, correndo e muito animada.
Menina prodígio rodopiava ligeiro, caia no chão, subia nas arvores feito menino travesso.
Criança contente nenhum pouco descente, pintava o sete, não era carente.
Vivia correndo de um lado para o outro, subindo e descendo as ladeiras e morros.
Não tinha problema, sua gloria mais linda era ser criança levada e sem tema.
Desprendida de preconceitos, de opinião própria, tinha os seus próprios defeitos.
Acordava bem cedo, sentia a televisão do vizinho ao lado, ligar, disparada corria. Debruçada na janela o desenho assistia.
Sua mãe lhe chamava, gritava e gritava:
- Maria da Penha, vem cá.
- Minha mãe!
Pra casa corria passava por baixo da cerca, se ajeitava como podia.
Meninos e meninas a chamava. Lá vai Maria da Penha despenteada, brincar!
Pique esconde; policia e ladrão; pique bandeirinha, era uma farra então.
Sonhava encontrar um mundo perdido dentro de um buraco qualquer. Uma porta secreta em meio ao bem mim quer.
Imaginação fértil. Criava poderes que seus doces desejos ambicionavam.
Falar com animais, feito nos filmes e desenhos animados era um sonho atropelado. Sem resposta!
Ser uma super e poderosa princesa com poderes extraordinários. Sempre pronta a batalhar.
Não tinha medo de nada ou talvez disfarçasse e ia à frente pra enfrentar.
Seu pai lhe dizia:
- Que garota abusada!
Sua mãe gargalhava.
Certa vez, gritaram de longe:
- Pé grande no campo!
Maria da Penha foi ver.
Juntou uma cambada, ficou muito grilada, achou uma pegada.
A noite chegou pra casa voltou, inconformada ficou, pois nada achou.
Dessossegada dormiu e logo acordou com um clarão na janela.
Era fogo no campo, alguém sem noção ateou, Maria da Penha chorou.
Lá se foi à aventura do dia seguinte que sua mirabolante mente planejou.
Mesmo assim foi lá ver.
- Só tinha mato queimado! Ela protestou.
O pé grande sumiu, o tempo passou, ela esqueceu e superou.
Maria da Penha cresceu.
Sua mente brilhante, seu grito vibrante dava até pra enxergar.
Desafiava o destino que nenhuma rotina era capaz de detê-la.
Os contos e os mitos eram poucos pra ela. Santa imaginação!
Sentiu grandes amores, viveu grandes momentos e se decepcionou.
Sua vida é um poema. Uma carta violada, nas redes esplanada.
Se tudo ia bem logo dava um jeito de complicar. Mas, não a levem a mal, nem ela entendia seu modo de agir.
Seu anjo era forte, evitava sua morte.
A vida lhe dizia:
- Cresce Maria!
Seu anjo torcia:
- Seja forte Maria!
Implacável destino fez Maria sofrer. Mas, aprendeu com as dores e responsável tornou-se. Equilíbrio passou a ser o seu sobrenome.
Conteúdo do membro
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