Alegria

Sorrir E Não Ligar!

É que na verdade eu nem ligo...
Eu simplesmente não dou bola. 
Não quero me esquecer de nada,
Mas o que dizem não importa mais agora.
 
É um novo tempo.
Um novo recomeço
Lá do zero... 
E todos os valores serão resgatados.
 
É que eu explodo
Com o período magrém!
Eu olho pras pessoas
E não vejo ninguém. 
E não vejo ninguém...
Não vejo humildade e não vejo o bem

Belos Vestidos

Belos vestidos brancos bordados

Em altos varais soalheiros e arejados

Por mãos de amor perfume pendurados

Ternos abraços de aconchegante embalo

Maternais colos de ternurento ninar

Infindável doçura aproxima-se

Ao longe livres e belas aves em bandos melodiosos

Pinturas em espiral voam em altas montanhas de verdes prados

Vastos olhares alcançam livres e belas planícies de dourada luz fecundadas….

Leveza macia elegância de algodão….

Lindos leques vão abanando em brisa de fresco amanhecer…..

Cai Noite

Suaves raios de sol despedem-se do dia….

Tranquila a noite vem se aproximando…

Sem surpresas toma o seu lugar….

Um imenso céu semeado de brilhantes estrelas.....faz lembrar flores de luz doce de puro resplendor….

Bem vinda seja a inspiradora oportunidade poética de pensares adormecidos….

.Amanhecem novas madrugadas em esperas adiadas…..

Banhos de puro orvalho refrescante tonificam inquietos olhares panorâmicos em sonhos privilegiados …

Suave agradável pausada aragem segreda ao ouvido palavras tão belas de musical significado….

Cinema.

Eu ia ao cinema para ver os filmes
Com minha família.
Uma vez, vi homem-aranha e dormi... 
Passava no mercado
Corria direto pras fileiras de bonecos!
Depois escolhia algumas porcarias
Eu escolhia os carrinhos
E via tudo muito claro. 
Queria ser um conquistador
Uma conspiração do destino.
Eu gostava muito de gibis
Sempre tive uns trocentos
Achava um sarro...
Quando fui fazer o meu primeiro documento

Aquela Onda...

Batia a tardinha e vinha aquela onda...
Na brisa de estio, praieira vazia.
Soprava a marola e vinha aquela onda...
Como se, quando batesse
Viesse cobrindo todo o lixo do meu dia
Numa pequena demonstração de espetáculo e euforia.  
Eu, sentado na duna solitária,
Era um solitário de igual para igual
E sempre vinha quando a tardinha batia. 
Só pra ver aquela onda... 
Só pra ver aquela onda...

Os Primeiros Anos!

Uma tarde livre.
O sol fúlgido e grave
Mas o sol feliz.
Amigos para sempre! Grave...
Eu fui feliz.
 
Ah! Os meus primeiros anos
Canduras e travessuras
Marquei meu corpo em lanhos
Caramba! 
Asas longas, dia longo...
Em tudo se achava o brilho.
O trilho;
O tombo;
O vento; e um canto.
Comprazer e com encanto!
 
E no tempo que haveria de vir

Sentimentos de Borboleta

O dia de sol espetacular preparatório
Que vinha de mãos dadas
Precípuo com cada destino
Escrito no mais alto dos escritórios!...
Pelo mais pequeno dos meninos...
Junto à uma porção de velhos retratos
E nos velhos retratos, as suas nódoas
Laivos fragmentados, combinados
À imaginação fantasiosa
Família reunida em fotografias... 
(Verdadeiras)
É pois, a alegria mais antiga e pura de se vivenciar...
 

Metal Motorizado (Na Rua Que Era Avenida)

Lá na grande rua que era avenida,
Dobrava o itinerário e motorizado
Que por todos nós era sustentado
Lá na grande rua que era avenida!
 
Os quebra-molas eram arrebatados...
Os horários, quase sempre atrasados
Lá, os opostos se encaravam lado a lado!
O pão e o leite, que no porvir seria comprado...
 
E o menininho pequeno alimentado!
E as contas atrasadas todas pagas...
Lá na grande rua! Que era avenida,

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