Amor

Companhia

Quero a sua fantástica companhia
Dedicar o meu descanso com o teu descanso
Em qualquer cama ou cabana
Suave remanso durante anos a fio
Num médio recanto ajardinado
Quero também, brindar toda e qualquer vitória nesta vida
Com aqueles que ainda não me enlouquecem...
Os beijos seus!
Por favor! minha mais bela boneca brasiliana
Quero que seja a mulher mais feliz
Ao lado meu, juro vou te tratar
Como a mais rara porcelana
Vamos apanhar rapidamente como gravetos secos
os infortúnios !

Medo do escuro

A lua cheia te aterroriza?
Milhões de estrelas te limita?
O nado voraz dos peixes,
Do rio escuro, os feixes
brilhosos do sol abandonado
Esquecido pelo teu afago

Ora, não tenha medo
Garota, estou em apego
A ti, a escuridão e ao todo
Acendo tochas de fogo
Com meu abraço, tudo
Permanece, até teu luto
Pelo sol que fenece o fruto

Por ti, morro se necessário
Mas como na viagem
de um trem, serei teu itinerário
E nosso amor, a bagagem

Saudade

Queria tanto um abraço teu
Queria tanto a boca tua
Para dizer apenas com beijos
O sofrimento das palavras mudas .
O velório ainda em vida
É a saudade !
Que repousa a semente
Que tortura
A distância que se faz presente
Não há alegria que
Alimente o coração
Sozinho na rua
Da solidão .
Não queria ser anjo
Queria ser pássaro e voar
Já sonhei voando
Acho que Deus com um par de asas
Quer me presentear.

O manjar da minha deusa

É difícil escrever coisas boas
quando o coração não palpita
na solitude consumada, e magoas
banham a lua d’alma esquecida.
Revigoro meu galardão com ela,
a dona do mel, aquela que mela
o doce fel de dias benfazejos:
idealizando o bastante em beijos.
que na prosa de si, linhas graciosas
escrita nas suas linhas mimosas.

Amar

Eu amo

Uma pronúncia quase perpétua

Em todos os alfabetos possíveis

O que apetece o coração

Ou que talvez não se acredite

Em flechas desgovernadas

Que persistem

Enlutando a proposta

Dias melhores do porvir !

Enclausurado eu canto

Porque na vida não se admira ,

Nem espanto , nem pranto

Suportar a vida sem encanto

Há prazeres tantos a

Apaziguar !

Uma língua universal se concretizará

E destas

Cada palavra em que me abrigo

E tirado de todo mundo

Agora sem voçê

Agora sem voçê

Eu não sabia o quanto, mas eu te quis

passei muito tempo fingindo, mas eu te quis

 

Viveste pouco ao meu lado, muito na minha mente, e como te quis

Um dia cansaste da minha covardia, outro foste querer, com outro foste viver

Só então percbi o quanto te quis

Eu sentia do meu jeito

De longe, observando, esgueirando...

Tu procuravas, eu não estava

Tentavas, elogiavas, amavas...,

Mas não me alcançavas

O tempo passou, cansaste, cansamos, 

mudou, mudamos

Tudo se foi

Eu fiquei

Meus medos, minhas dúvidas, minhas mágoas estão comigo, meu amor  não sei onde está

 

Hoje não posso mais saber de ti

Ironia: penso mais em ti que antes.

Parecer que o perder me mostrou teu valor

Só depois de perder, decobri que era amor.

 

 

 

 

 

Dia triste de recordações

 

Triste dia de recordações

 

Hoje o dia amanheceu triste, como triste é o Céu,

O sol lá fora não brilha mais que uma vela triste

Nem sabor, nem cheiro, nem brilho, nem luz. Nada existe!

Do que possa Deus dizer que este dia é seu.

 

Já não sei se o tempo sabe o tempo em que me deixaste

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