Amor

Consciência

Você é meu vício,
Meu elixir, meu tônico
E sabe disso.
 
Você me tem nas mãos,
Quando quer, no corpo todo
E sabe disso.
 
Você é o centro da minha atenção,
A estrela do meu espetáculo
E sabe disso.
 
Você é o meu gosto,
Meu tempero especial
E sabe disso.
 
Você é minha surpresa,
Meu presente tão esperado
E sabe disso.
Você não sabe

Brisa de Agosto

Cálido vento de Agosto,
Feito brisa pelo ar,
Acaricia-te o rosto
Como se o fosse beijar.

Sinto ciúmes do vento.
Efectiva os meus desejos,
De poder em todo o tempo
Acariciar-te com beijos.

Ciúmes, vagas tontices,
O vento não sente amor,
Quando ele te faz meiguices,
Não é o próprio, o autor.

Porque no vento escondido,
Sem asas, posso voar
E na sua aura cingido
Sou eu que te vou beijar.

Tripice cordão

Algo bento, que possa abençoar
O paradigma santo no novo amanhecer
A carne enfraquecida precisa de alento
Aliviar sofrimento.
Vamos juntos, fazer de nossas asas
Instrumentos de viagem
Voar abraçados!
Desafiar precipícios que
Foram para sonhos
O carmim da mortalha.
Vamos meu anjo e amor
Elevar belos sentimento.

Logo em Seguida

Tenho o defeito de amar depressa;
Apaixonar-me todo dia
E esquecer logo em seguida.
 
Tenho o defeito de pensar demais;
De sonhar muitas coisas
E cair na real logo em seguida.
 
Tenho o defeito de não prestar para nada;
Não servir para ninguém
E não me importar logo em seguida.
 
Mas quando olho para você
- Mesmo que sejam cem vezes por dia
Me apaixono novamente;
 

Logo em Seguida

Tenho o defeito de amar depressa;
Apaixonar-me todo dia
E esquecer logo em seguida.
 
Tenho o defeito de pensar demais;
De sonhar muitas coisas
E cair na real logo em seguida.
 
Tenho o defeito de não prestar para nada;
Não servir para ninguém
E não me importar logo em seguida.
 
Mas quando olho para você
- Mesmo que sejam cem vezes por dia
Me apaixono novamente;
 

Tempo Perdido

Ganho o dia quando acordo ao teu lado,
Quando minha primeira imagem é teu rosto sereno;
Perco o meu tempo fazendo coisas que não te amar.
Me divido em turnos, entre as horas que te vejo.
 
Ah! Como é grande a agonia da saudade,
Quando a música da tua voz, ao telefone,
E a fria imagem de uma foto tua
São o que acalma meu coração
Da dor de estar aqui sempre que não estás
E não poder te reter num abraço

Devoção

Não quero, senão para tua luz
Luzir, resplandecer e encantar
Céu sobre minha cabeça. Pus
Guardado o Sol, para olhar
 
Teus olhos, tua pele… Me guiar
Rastejo a teus pés, uma erva;
Palmeio a terra para brotar,
Para existir; tua voz me leva.
 
Excelência do som, sinfonia!
Perfeição, encanto…! Em cheio
Acertei ao fazer-te minha
 
Senhora! Escravo do teu beijo
Eterno rogo para ser. Eu,

ACREDITO NO QUE ACREDITAS

Acredito no que acreditas
 
Ainda que eu saiba que foi você quem errou
Ainda que eu saiba que és o pão que o diabo amassou
Ainda eu que ande sem saber para aonde vou
 
Acredito no que acreditas
 
Ainda que tentem mudar a minha forma de pensar sobre si
Ainda que incutam palavras na minha boca, p'ra falar mal de si
Ainda que as pessoas tentem manchar o seu nome em mi
 
Acredito no que acreditas
 
Ainda que o sol deixar de brilhar

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