Meu amor não esconde sangue
Autor: Reirazinho on Monday, 9 May 2022Não travestiria seu corpo carmesim.
Mordida com olhar glamouroso
E engolida na ácida boca atroce.
Sei que estás aqui
Tão longe e tão distante
Mas ainda chamo por ti
Mesmo que a dúvida seja hesitante
Não existe pessoa como tu
Quando chove são as minhas lágrimas
E é nessa tempestade que te prometo
Guardar-te para sempre nas minhas páginas.
És a música que mais gosto de ouvir
O livro que nunca acabei de ler
És o filme que me faz sorrir
O poema que ficou por escrever.
Sei que nada dura para sempre
E nenhum de nós o pode alterar
Mas permanece em mim
Conseguirás o que queres se tentares
Resistirás todo o caos se resiliência tiveres
Comprarás tudo o que o dinheiro não cumpre
Enxurdarás amor por todos ao teu redor
Lançarás ao divino agradecimento por tudo
Não haverá pestilência em teu lavro
Crescerá frutos tão bons quanto a ti
Quero a sua fantástica companhia
Dedicar o meu descanso com o teu descanso
Em qualquer cama ou cabana
Suave remanso durante anos a fio
Num médio recanto ajardinado
Quero também, brindar toda e qualquer vitória nesta vida
Com aqueles que ainda não me enlouquecem...
Os beijos seus!
Por favor! minha mais bela boneca brasiliana
Quero que seja a mulher mais feliz
Ao lado meu, juro vou te tratar
Como a mais rara porcelana
Vamos apanhar rapidamente como gravetos secos
os infortúnios !
A lua cheia te aterroriza?
Milhões de estrelas te limita?
O nado voraz dos peixes,
Do rio escuro, os feixes
brilhosos do sol abandonado
Esquecido pelo teu afago
Ora, não tenha medo
Garota, estou em apego
A ti, a escuridão e ao todo
Acendo tochas de fogo
Com meu abraço, tudo
Permanece, até teu luto
Pelo sol que fenece o fruto
Por ti, morro se necessário
Mas como na viagem
de um trem, serei teu itinerário
E nosso amor, a bagagem
Queria tanto um abraço teu
Queria tanto a boca tua
Para dizer apenas com beijos
O sofrimento das palavras mudas .
O velório ainda em vida
É a saudade !
Que repousa a semente
Que tortura
A distância que se faz presente
Não há alegria que
Alimente o coração
Sozinho na rua
Da solidão .
Não queria ser anjo
Queria ser pássaro e voar
Já sonhei voando
Acho que Deus com um par de asas
Quer me presentear.
É difícil escrever coisas boas
quando o coração não palpita
na solitude consumada, e magoas
banham a lua d’alma esquecida.
Revigoro meu galardão com ela,
a dona do mel, aquela que mela
o doce fel de dias benfazejos:
idealizando o bastante em beijos.
que na prosa de si, linhas graciosas
escrita nas suas linhas mimosas.
Eu amo
Uma pronúncia quase perpétua
Em todos os alfabetos possíveis
O que apetece o coração
Ou que talvez não se acredite
Em flechas desgovernadas
Que persistem
Enlutando a proposta
Dias melhores do porvir !
Enclausurado eu canto
Porque na vida não se admira ,
Nem espanto , nem pranto
Suportar a vida sem encanto
Há prazeres tantos a
Apaziguar !
Uma língua universal se concretizará
E destas
Cada palavra em que me abrigo
E tirado de todo mundo
Musica e poesia