Inspiração divina
Autor: DiCello Poeta on Monday, 5 June 2017Não pretendo negar
Não pretendo negar
ondas suaves que levam o tormento feito mar, como vento: meu ser!
Ondas feito sal,
Suaves!
Que acham-se graves,
Levam,
o momento:
Tormento,
Feito assim, como mal!
Mar,
Como que a naufragar,
Vento!
Meu sentimento,
Ser!
Ondas graves!
Que levam!
o sal!
Foi momento,
Tormento
Feito mal!
Mar!
Meu naufragar,
Feito mal
Como vento
Meu ser!
Sentimento.
é um instante e tudo muda, ficam os mundos em tormento desalinho!
è o prenúncio!
Um aviso ou anúncio,
Instante,
E ao parecer hesitante,
Tudo é um mundo que se escuda:
Muda!
Ficam as águas!
Os ventos, as nuvens e as mágoas!
Mundos!
Em modo delirante!
Tormento!
Desalinho: momento?
É anúncio,
Um instante,
Prenúncio?
Tudo hesitante!
Muda!
Águas?
Os mundos!
Ficam mágoas!
Escuda!
Em tormento,
Delirante!
é um manto que cobre, devagarinho, como o tempo que passa, empata!
É o deixa passar!
Um passatempo,
Manto que encobre,
Que remata!
Cobre!
Devagarinho,
como que sendo um desalinho,
O mesmo que esperar!
Tempo?
Que se descobre,
Passa, doi feito espinho!
Empata!
É passatempo,
Um passar,
Que remata!
Manto cobre,
Como desalinho:
Tempo?
Descobre,
Passa, esperar!
Espinho,
Empata!
vamos flutuando sem rumo, à sorte,falta largar as amarras do caminho!
Vamos, assim, como que andando,
Flutuando!
Sem medo?
Rumo?
À espera do mesmo enredo!
Sorte?
Falta o prumo!
Largar!
As intermitências da sorte:
Amarras?
Do gesto nos agarras!
Caminho!
Vamos flutuando!
Sem rumo?
Largar andando!
Prumo?
Sorte!
Amarras,
Caminho agarras!
a vida que passa é como uma rua, não há outra igual?
A cada porta o seu beiral:
Vida,
Que parece mudar como a lua:
Passa!
É, assim, cheia,
Como plena, sem escassa,
Uma semente que não semeia:
Rua!
Não é despida!
Há gente dentro,
Outra pele,outra massa!
Igual?
A vida!
Beiral!
Que passa?
É lua?
Cheia!
Escassa?
Uma rua!
Não semeia!
Não é despida!
Há massa no centro,
Há gente dentro!
Outra Igual?
somos seres complexos, de tantos medos completos, somos uma bela construção!
Somos, porque assim nascemos,
Seres de tanta complicação:
Complexos!
De outras tantas coisas crescemos,
Tantos momentos perplexos!
Medos sem explicação!
Completos!
Somos assim um pouco mais repletos,
Somos a última criação,
Uma, mas a mais completa de reflexos:
Bela edificação!
Construção!
Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo