Dedicado

Homem do Norte...

Homem do Norte

 

Vai, vai em frente,

Não mostres medo,

Não olhes para trás

Mas se tiveres medo,

Olha para dentro

E conseguirás.

És forte, astuto,

Homem do norte,

Vives a vida plenamente,

Sentes-te bem e contente,

Homem de sorte,

Merecidamente.

De trato fácil,

Inteligente,

Trabalhas muito,

Segues em frente.

És resistente.

Homem do Norte.

Homem para sempre.

AC

Gratidão

Nesta noite
 
deixo meus sonhos seguir o rasto
 
de tantos desejos inacabados
 
permuto contigo
 
um pouco de saudades
 
nunca esquecidas
 
sublinho na palma da mão
 
as coisas tangíveis
 
apalavradas no recanto infinito
 
onde sepultámos expectantes
 
todas as ânsias e tristezas
 
 

Cordel do calote

Cordel do calote

 

Digo-lhe governador

Que o seu choque de gestão

É um desastre, é um horror!

Sua administração
Nociva é ao trabalhador

Também à população

É um péssimo gestor!

 

Salário é um bem sagrado

Mas não paga os servidores.

Também tem caloteado

Privados fornecedores

As diárias dos soldados

Rescisão dos Professores.

Grande estrago fez no estado.

 

E agora nos afronta

Com pacote de maldades.

Você é quem estourou as contas

Fez vossas iniquidades.

E maldosamente aponta

Que toda a sociedade

Pague os custos dessa monta.

 

Os outros sempre a culpar

Marca é do governo Richa.

Povos esta a solicitar

Richa deixe já de rixa.

Foi eleito pra governar

Ainda não caiu a ficha?

Comece as contas pagar.

 

Não seja um embusteiro

No estado um grito desponta.

Cadê o nosso dinheiro?

Richa deixe de afronta

Brada o Paraná inteiro

Beto pague já as contas

E não seja caloteiro.

Sem o coração querer

 
Ainda era cedo para a partida
mas partiste,
sem liturgias nem palavras
por revelar
deixaste-nos um vazio
sem hora de encontro
nem lugar para despedida
 
mas partiste...caminhando e semeando
nas quatro estações do amor
um abraço
que nunca te dei...
uma lágrima triste que solitária,porém
entoa um hino
às nossas memórias,como anjos
que saiem pelo infinito céu,

Acreditar

Eis-me aqui
 
em ti pernoito
 
na morada do teu silêncio
 
ousando errático um gracejo
 
plasmático teu
 
nos braços ávidos deportar
 
os afáveis e fecundos méritos
 
de uma eternidade sem fim
 
onde te cortejo
 
estupefacto e consolado
 
sem nada mais que o teu sorriso
 

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