Desilusão

" Morte encriptada..."

“ Morte encriptada...”

 

Reflexo irradiado de uma vela queimada, tão doce para mim,

Limpa-me , regenera-me, coloca Meu nome... ali,

Organizo o pensamento, para o momento do suicídio...

Vou para um lugar estranho, falo de tempos por onde surgi.

Fora da rima, dor encriptada... quis ser em mim,

A tendência atirada, a porta selada...o caminho sem fim...

Olhar de Ambár, no manto negro da Morte...sorri,

Recolhe o ar quente da vela, deixa o meu corpo... evapora,

 E... no silêncio que restou eu senti,

EU PRECISO IR AGORA

    EU PRECISO IR AGORA

Estou indo não sei pra onde.

Mandado não sei por quem...

Irei buscar não sei o quê;

Que eu não sei aonde têm.

 

É confusa esta viagem.

Porém, irei descobrir...

A curiosidade é grande!

Com você posso me abrir.

 

Você irá compreender.

São passos desnorteados...

Sair sem saber pra onde;

São coisas de desesperados.

 

Com a mão na cabeça irei.

-Voltar? - Não sei quando...

Não sei quem vou procurar;

Não tem ninguém me esperando.

 

O Que Acontece Dentro do Meu Sorriso ao Olhar o Céu

Eu sou a pedra em frente ao espelho.

Meus pés calejados trouxeram-me aqui

E minha pele que nem calor e frio sabe distinguir

Destituiu a brandura dos meus desejos.

 

Eu estava procurando inspiração

Em cada faísca das estrelas.

O tempo, ministro diuturno,

Em ruas desertas,

Apontou-me as constelações.

Não foi difícil perceber:

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