Desilusão

MESSALINA

Lindos cabelos anelados
Louros entre o médio e avelã
Como auréola da santidade cristã
Pobre vida pagã entre festins e orgias de Baco.

Ao submundo Messalina descestes
Aprimorando teu corpo no calor do sexo
E introduzida a infâmia por vários mecenas
Nas alcovas de muitos fora a comida e bebida predileta.

Cláudio, teu marido, e de toda Roma Imperador
De tua fama, doce meretriz, sabia e corno como se sentia.

Quero ir...

 

“ Quero ir…”

 

Deixei o tempo para lá…

Sem sequer o percorrer,

Na ampulheta do Tempo parei.

Acordei no lado de cá…

Senti o cheiro nauseabundo,

Da agonia do Mundo trajado,

Na peça que representa a Vida,

No júri que decide sentado…

Deixei o tempo para lá,

Quis morrer sem existir,

Rua de lagrimas

RUA DE TERRA DURA, TERRA VERMELHA...
RUA ONDE BRINCAVA À INFANCIA
DE POÇAS DÀGUA E AREIA BRANCA
VIU-ME FELIZ, HOJE VE MINHA TRISTEZA...
 
RUA DE LUA CLARA, COISA DE BELEZA RARA!
CHEIRO DE TERRA MOLHADA,  AH MINHA RUA...
ESTEVE PRESENTE, EM TUDO QUE A VIDA
DEU-ME E ME TIROU
 
FOI TESTEMUNHA DA MINHA JUVENTUDE E MOCIDADE
DOS BEIJOS QUE NA PENUMBRA EU ROUBAVA
QUE NA INOCENCIA DAS MENINAS EU AMAVA
VIVIA O AMOR E A FELICIDADE
 
RUA QUE JA EQUILIBROU BEBADOS
E ABRIGOU DESABRIGADOS

Resentimento

 

“ Resentimento…”

 

Sons que percorrem a mente,

Consomem a sombra da noite,

Levam o corpo deitado,

Deixam-me ali, simplesmente…

 

Deixam a ausência de um sonho,

Refugo de um pesadelo,

Deixam a lágrima que lava,

A mentira que ali me deitou…

Levam-me o dia passado, um momento que não registei,

Lua

Lua tão bela, tão nua.

Sempre você me seduz com seu belo brilho
com sua bela luz.

Lua porque me maltratas tanto?
isso me trás até um espanto.
Não sabendo o porque de te amar,
pois você vive á me machucar.

Pages