Sensação de Vitória
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 23 March 2016Se disser que perdi digo,não.
Não perdi tempo, nem dinheiro.
Se disser que perdi digo,não.
Não perdi tempo, nem dinheiro.
Sentimentos em bonecos que dançam ao luar,
Inertes, paradoxos que todos sabem
No tempo, uma vida, esperar...
Uma luta, uma chama a auxiliar
O que, em sangue, fora familiar.
O progresso de vida sucumbe aos meus desejos...
Penetra-me a bondade e o senso;
Voam palavras e faladores beijos
Na minha mente, diálogos que penso!
Minha aquarela
ESTILHAÇOS DO TEMPO
Ondas de sonho, onde o sol se estilhaça
E o poema voga em meu peito escondido,
Gemendo de dor, escorraça, o amor sofrido
No grito d´alma, que me envolve e me abraça.
Pudesse eu amar, sem padecer de ciúme
Entre os estilhaços do sol e as ondas da lua
Acorrenta-se o tempo, que o martírio acentua
Perfume de sombras, penumbra de lume!
Meu corpo de amor, aos poucos se desnua
Despindo as vestes da adolescência.
Ao sol brilha a pueril inocência
Ufanias do tempo, fragrâncias da lua.
O POETA
Ninguém entende o poeta.
O poeta está triste, ele faz a poesia com o gênero "Tristeza"
e fica alegre com isso.
O poeta está alegre, ele faz a poesia,
com o gênero "Alegria" isso faz ficar ainda melhor o seu dia.
O poeta está amando,
então a poesia é declamada aos ouvidos de quem ele ama...
Aí; os gêneros são: Erótico, exótico, Geral, enfim...
O poeta é assim.
Autora: Madalena Cordeiro...
Entre a luz e a escuridão
Só vejo névoa no meu caminho.
E com a névoa vem a saudade
Dos tempos em que não me sentia tão sozinho.
Esta é a cruel verdade
Estamos cá todos sós.
Mas no caminho para a felicidade
Esbarramos em alguém que gosta de nós.
Mas nem todos têm a sorte,
De encontrar alguém que os faça forte
E que os faça acreditar.
No pouco tempo que me resta,
Gostaria de agradecer ao mundo.
Pois apesar da solidão que vivo,
O melhor que de cá levo
Foi ter aprendido a amar.
A
neve
caiu
e
congelou
meus
pensamentos
Ah, estas imaginárias estradinhas que moram dentro de mim.