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Diga não ao preconceito

Diga não ao preconceito.

 

Triste ver o preconceito

Que emergiu nesta eleição

Sujeitos insatisfeitos

Com o escore da eleição

Destilam o ódio do peito

Contra o amado povo irmão

Porque perderam o pleito.

 

Vieram a ofender

Brava Nação Nordestina

Sem razão para isso ter.

Lembrem que o povo de Minas

Também não o quis eleger

Três derrotas na surdina

Deram o por conhecer.

 

Povo humilde da Nação

Também sofreu xingamentos

Julgam que a sua opção

Foi em troca de alimentos

Deram péssima vazão

Aos pérfidos sentimentos

Ausentes de qualquer razão.

 

Isto é uma democracia

É preciso respeitar

Aqui impera a alforria

E liberdade ao votar.

Bom não fazer heresia

Para afastar o mal estar

Que esta ação causaria.

 

Os reaças de plantão

Abatidos derrotados

Querem dividir Nação

Ver o país fatiado

Isto é pura ilusão

É um olhar equivocado

Contra a Constituição.

 

Digo não ao desrespeito

Quero a união do país

Quero o povo satisfeito

Vivendo alegre e feliz

Batendo alegre no peito

De ser da mesma raiz.

Diga não ao preconceito.

A REVOLTA DOS PINCÉIS

e em cada pincelada
imbuída de sentimento
 
o pincel revolta-se
 
revolta-se
 
contra a caligrafia perfeita
sobre o papel machê
 
contra a intemporalidade de cada gesto
sobre a folha de papel
 
estremece
 
a tinta desfalece sobre a obra
agora manchada
 
renascimento
 
rebentos verdes peregrinam
entre as rugas

Nas Esquinas do Tempo que Soçobra

Nas esquinas do tempo, que soçobra…

Uma eternidade me cria e me consome
num voo rasante adejando a imensidão
sonho que beija a sombra das palavras
em pensamentos inundados de memórias
nidificadas em fios de mágoas e de glórias
pelo amor que me vai escorrendo pelo chão.

(Rui Tojeira)

TALVEZ

talvez eu não tenha tempo

para poder resolver tudo

talvez me falte o alento

e por vezes possa ficar mudo

 

talvez eu mude um dia

procurando pela alegria do amor

talvez eu espere por melhor da fantasia

para com isso substituir o pior

 

talvez eu acredite no destino

SONHO

adormeci nos braços de um sonho
embalada pelas mãos de uma fantasia
lá morava o teu rosto risonho
que iluminava a noite com ousadia
caminhei por ruelas estreitas
onde ninguém conhecia a tristeza
só me cruzava com pessoas perfeitas
via nelas auras cobertas de pureza
perguntei a um anjo pela saudade

CONTRADITÓRIO DO AMOR

CONTRADITÓRIO DO AMOR

No submundo do meu coração,

Vejo contrações a enaltecer,

Um passado frio, contrito e sem paixão,

Quiçá ao corpo apenas satisfazer.

Neste esconderijo sozinho estou,

O sim e o não sem satisfação,

Desejando seus lábios que me encantou,

Deixando minha alma sem canção.

No relógio de minha alma,

A corda estica sem arrebentar,

Querendo você de volta,

E abraçar-te sem cansar.

Te desnudo em pensamentos,

Você,  desnuda sem sofrimentos,

Convicto de sua presença sagaz,

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