Geral

Rio Cenário

Rio Cenário

 

O Rio é uma bossa sempre nova

Uma brisa fresca no fim da tarde

As velas dos barcos na Guanabara

Na paisagem que contempla o redentor

As cores no Rio abusam de seus tons

Como Jobim abusava do piano

Criando emoções e harmonias

Para uma cidade cenário

 

Charles Silva

Seguir esperando

Por mais difícil que esteja, não vou desistir.

Mesmo tudo sendo desanimador, vou seguir.

Ainda que pareça que tudo irá desmoronar,

Ficarei tranquilo, pois sei em quem me firmar.

 

Eu me firmarei n'Aquele que é a Rocha eterna.

Estarei apoiado n'Aquele em quem a ajuda é certa.

Entregarei todos os meus caminhos ao SENHOR,

Confiarei n'Ele, pois sei que é meu Salvador.

 

De Seu alto trono o SENHOR me socorrerá.

No momento certo a Sua providência aparecerá.

Se ela ainda não veio, só me resta esperar,

Palavrarte

 

O artífice com mãos firmes experimenta no breve

O tom das letras

Ao invés das antigas ferramentas manchadas de sangue

Num mancar pelo distúrbio decadente do pobre artelho.

 

Aos troncos do anafiláctico semblante byroniano por entre ombros obtusos

Emplacam, competem surras de genitálias parcas

Nas torpedeiras usuras da noite torcida.

 

Tímpanos endurecidos e horas por contar,

Fios e paletós nos maus vindos frios a assoprar,

Cada costela,

Cada vão em meio à carne,

Desabrigai!

A Ativista

A Ativista

Não sou o homem que presta para o seu modelo de mulher
As índoles não se casam e se repelem completamente
O meu mundo é original e não permite cópias mal feitas
Todas as ideologias são lindas, mas de nada me servem
Todos os teus discursos de feministas radical se calam
Quando eu mordo os bicos dos teus seios e tuas coxas
A minha língua serve de anestesia contra tua ideologia

Charles Silva

Espera ansiosa

Muitos aguardam ansiosamente para Te conhecer,

Eles esperam pelo grande dia em que poderão Te ver.

Estão desejosos pelo momento que poderão contemplar,

Todos estão esperando alguém que vá Te proclamar.

 

Aqueles que tanto esperam, são os que estão perdidos,

Suas almas tem um forte desejo pelo amor de CRISTO.

Suas almas ficam sedentes querendo louvar e adorar,

Mas para fazerem isso, precisam de alguém para pregar.

 

Eles precisam de alguém para apresentar o evangelho,

Livre confinamento

LIVRE CONFINAMENTO

Te leio e gosto do que sinto

Você é absurdo, você é verdade letal

Não quero saber de reticências hoje

Sou ponto final e cruel

Justamente como te vi há pouco

Despejando sangue viral

No melhor sentido cibernético do adjetivo

Nada de repostas, apenas perguntas

Nada de formatos, somente atos

Quero a mais autêntica peregrinação

Por um mundo imaginário visionário

De um novo aspecto de um antigo gosto

Quero seu texto, não apenas frases soltas

Quero prendê-las em minha mente

Eu enrolo o bigode

Eu enrolo o bigode
E os problemas passam.
Não é para quem pode,
É para os que se acham,
Perdidos, na imensidão
Do pensamento que foca em nada.

Tormento? A alma acabada, solidão?
São nada
Se comparada a obra e a criação...

A alma não é pequena
E valerá, com certeza, a pena,
Mas a vida é uma obra, à partida, comprida
E a criação faz-se dia à dia.

Tormentos?
Que fiquem presos a eles
Aqueles
Que preferem deles aos momentos.

Rui Correia

Há um Povo

Há um Povo

Há um povo silencioso que não faz barulho pra não incomodar os barulhentos capitalistas. Pois os barulhentos capitalistas fazem guerra com qualquer povo que faça barulho. Pois fazer barulho é a natureza dos capitalistas sociopatas, desconectados da natureza que os cerca, e da própria natureza do homem. E no silêncio da floresta, há um povo. Silencioso sim, mas há um povo.

Charles Silva

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