A mordida de Eva.
Autor: Ely Paiva on Tuesday, 19 August 2014A MORDIDA DE EVA
A MORDIDA DE EVA
CONTAINER QUEBRADO
Fogos de artifício invisíveis estouram ao meu lado
Supernovas explodindo na parte de dentro
Estrelas se colidem com minhas sensações
Não, não quero me conter
Supostas derrotas e vitórias verdadeiras
O equilíbrio da balança pelo desequilíbrio do momento
Viajo por galáxias de memórias passadas e futuras
E o sempre/agora vence mais uma vez
Não, não quero me conter!
Paz ?
Em algum lugar deve haver alguma paz
Como a tranquilidade de um barco ancorado
Como uma brisa leve que sopre suas velas sem amarras
Deve haver um mar calmo como a serenidade do entardecer
Quem sabe haja pássaros a cantar em revoada, libertos no ar
Onde estará a paz que precisamos?
O nosso mundo não amanhece mais em paz
O nosso mundo não anoitece mais em paz
Nem os humanos, nem os animais
Charles Silva
Forte entre todos os homens.
Carta a um poema intrometido
Ninguém te chamou
Deixa de ser metido
Só porque o momento é sublime
Porque o vento beija a face
Você vem com esse disfarce
Com esse papo ao pé do ouvido
O momento é outro
Você estava se comportando tão bem
Não era a hora
Mas você resolve aparecer mesmo nesta folha amassada
Não quer saber de aparências
Bem, nisto eu te saúdo e te admiro