Geral
Tédio, Cerveja e Violão
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 31 July 2013Visão estática, mente apática, coração frio
Cama vazia, lençóis de linho, cheiro de pinho
Computador ligado, teclado parado, não quer escrever
Mesa posta, talheres do lado, mas sem se mexer
Entro no meu quarto, mas ele não quer me receber
O tédio ronda o meu quintal, e tudo fica tão igual
Corro pra cozinha, abro a geladeira, o antídoto está lá
Doze latas de cerveja, abro logo a primeira pra melhorar
Pego o meu violão, toco logo uma canção pra me aquecer
Depois da quarta lata e duas canções, vim aqui escrever
Letras do Poeta
Autor: Adriano Alcantra on Wednesday, 31 July 2013
Ninguém percebe algum começo neste vago silêncio de Cinderela,
Sem um quê de vida para tomar nota.
O que deve então ser já que nada és
Não és, mas existe e vive, respira, pulsa...
O universo palpita a tomar lugar do ser
Em sentido louco para ejacular
A desenhar símbolos espermáticos
Em conflito com a forma, mas na forma
Bem como estrelas bordadas no céu não escrito ainda.
Vejo-as acordando nesta manhã branca de pura página
Não usada aos poucos no pouco da espera
O AMOR É ASSIM,
Autor: AMANDU on Tuesday, 30 July 2013QUEM
SERÁ
O DIA
DE HOJE?
******O EFEITO DAS PALAVRAS
Autor: POETA MBRA on Tuesday, 30 July 2013
O efeito das palavras é impressionante.
Em nossa vida a todo instante.
Onde uma atitude pode privar-nos de perceber,
Onde os sonhos estão sempre a se mover.
O efeito das palavras tem uma atitude de fé.
Que são os nossos meios de vida até.
Onde o efeito das palavras é diferente,
Quando em nossa mente declaramos o presente.
A SAUDADE A ENGRAVIDOU
Autor: natalia on Tuesday, 30 July 2013
Minha Poesia é bem singela
mas orgulhosa se envaideceu
hoje se debruça namorando à janela
caprichosa, de vento o coração encheu.
a saudade a engravidou
anda nua em liberdade e pureza
as cores ao arco-íris namorou
e ao verbo livre do pensar roubou beleza.
E eu me sinto nela como afluente
dum rio que corre ao mar
levo comigo saudades na corrente
e as lágrimas que não soube soltar.
poema de amor...
Autor: natalia on Monday, 29 July 2013lanço a rede ao fundo,
para vislumbrar o poema
feito de palavra de nada
ou do que não foi dito ainda,
talvez da palavra calada,
duma porta fechada ou aberta,
alento de minha boca
uma dor que aperta,
memória dum tempo
ou da minha força, já pouca.
será o poema pássaro
que voa para o poente
de asas fatigadas
tocando as águas do mar
rumando à eternidade
docemente,
levando com ele meu olhar?
Questão Tempo
Autor: CharlesSilva on Monday, 29 July 2013Questão de Tempo
Talvez seja tarde demais, tenho plena consciência disso, mas meu coração vai acabar perdoando. Sei disso porque já tive outras grandes mágoas e hoje não as tenho mais. Porém, essas antigas mágoas e essas pessoas não estão mais na minha vida, nem eu na vida delas.
Charles Silva
Sorriso Amarelo
Autor: CharlesSilva on Monday, 29 July 2013Sorriso Amarelo
Vejo uma fotografia digital, vejo olhos tristes que tentam esconder-se. Eles choram, mas tentam não mostrar gritos que a boca em vão também tenta negar, esboçando um forçado sorriso amarelo.
Charles Silva
Entre Ventos e Marés
Autor: Rui Tojeira on Monday, 29 July 2013
Não delates nunca o que vejo
se abarco os sentidos no olhar!
O que pressinto e que antevejo
é muito mais do que o desejo
de que só eu consigo imaginar.
Sente o rumor desses silêncios,
que serpenteiam suavemente…
Eu sou o fio manso da corrente.
Sou coração de imensidão de mar,
sou olhos de chuva a transbordar.
Sou esboço mesclado e abstrato
escultor de sonhos em rochedos,
actor principal dos meus segredos.