O AMOR É ASSIM,
Autor: AMANDU on Tuesday, 30 July 2013QUEM
SERÁ
O DIA
DE HOJE?
QUEM
SERÁ
O DIA
DE HOJE?
O efeito das palavras é impressionante.
Em nossa vida a todo instante.
Onde uma atitude pode privar-nos de perceber,
Onde os sonhos estão sempre a se mover.
O efeito das palavras tem uma atitude de fé.
Que são os nossos meios de vida até.
Onde o efeito das palavras é diferente,
Quando em nossa mente declaramos o presente.
Minha Poesia é bem singela
mas orgulhosa se envaideceu
hoje se debruça namorando à janela
caprichosa, de vento o coração encheu.
a saudade a engravidou
anda nua em liberdade e pureza
as cores ao arco-íris namorou
e ao verbo livre do pensar roubou beleza.
E eu me sinto nela como afluente
dum rio que corre ao mar
levo comigo saudades na corrente
e as lágrimas que não soube soltar.
lanço a rede ao fundo,
para vislumbrar o poema
feito de palavra de nada
ou do que não foi dito ainda,
talvez da palavra calada,
duma porta fechada ou aberta,
alento de minha boca
uma dor que aperta,
memória dum tempo
ou da minha força, já pouca.
será o poema pássaro
que voa para o poente
de asas fatigadas
tocando as águas do mar
rumando à eternidade
docemente,
levando com ele meu olhar?
Questão de Tempo
Talvez seja tarde demais, tenho plena consciência disso, mas meu coração vai acabar perdoando. Sei disso porque já tive outras grandes mágoas e hoje não as tenho mais. Porém, essas antigas mágoas e essas pessoas não estão mais na minha vida, nem eu na vida delas.
Charles Silva
Sorriso Amarelo
Vejo uma fotografia digital, vejo olhos tristes que tentam esconder-se. Eles choram, mas tentam não mostrar gritos que a boca em vão também tenta negar, esboçando um forçado sorriso amarelo.
Charles Silva
Não delates nunca o que vejo
se abarco os sentidos no olhar!
O que pressinto e que antevejo
é muito mais do que o desejo
de que só eu consigo imaginar.
Sente o rumor desses silêncios,
que serpenteiam suavemente…
Eu sou o fio manso da corrente.
Sou coração de imensidão de mar,
sou olhos de chuva a transbordar.
Sou esboço mesclado e abstrato
escultor de sonhos em rochedos,
actor principal dos meus segredos.
Ah, meus versos
Ah, meus versos querem sua autonomia
Querem ser livres e sair a voar
Querem de mim se distanciar e viver na boemia
Só querem uma cousa, amar!
A minha única alegria
E que um dia eles irão voltar.
Versos que com tanto amor recebia
Minha devoção que jamais pude eu postergar
Tão distante neste dia
Que somente ao lembrar ponho-me a chorar
Meu acerbado pranto nessa perfídia
Que na elegia pôde se abrigar.
Ignomínia que furtara minha alegria
SOU DEUS
E NINGUÉM
ME LIGA.
O Buraco