SERVIÇO
Autor: Madalena on Monday, 29 April 2013SERVIÇO
Segunda- feira, dá vontade saír de carreira!
Fugir dos compromissos, mas um bom cidadão não faz isso!
Gostou? Então vem me ajudar no meu serviço!
Autora: Madalena Cordeiro
SERVIÇO
Segunda- feira, dá vontade saír de carreira!
Fugir dos compromissos, mas um bom cidadão não faz isso!
Gostou? Então vem me ajudar no meu serviço!
Autora: Madalena Cordeiro
As bocas secaram todos perderam suas minas cristalinas,
Carvões maiores que diamantes,
Homens e cascas
Olhos e máscaras obscuras
Era sem cor o que nos veio
Tão forte quase com peito fraco
Faltava o ar no sorriso tristonho de canoa
Incapaz de rio e marolas dançantes
Arrozais devastados
Lamas persistentes
Eclipses brutos não desistentes lutando contra o que era pra ser
Enfadonhos narizes aduncos
Possíveis gênios do escarro
Quem eu sou!?
Há quem diga que sou louco!
Há quem me defenda.
Pra uns eu sou um chato,
Pra outros sou hilário!
Pra umas sou um gato,
Outras juram que sou rato!
Já fui chamado de safado
Fingido
Traidor
Já fui tratado com carinho
Mózinho
E meu amor.
Me vejam de qualquer jeito,
Porque de qualquer jeito, eu sou.
Eu sou antipático.
Sou simpático.
Sou frio e caloroso
Verdadeiro e mentiroso.
Olhe bem para esse rosto,
Terno, lindo, angelical,
Inocente, puro, nada de mal,
Nenhum trauma, nenhum desgosto.
Mire bem essas mãozinhas,
Leves, frágeis, inofensivas,
Que seguram, assim, cativas,
As mãos de sua mãezinha.
Meça bem esse corpinho,
Pequeno, magro, em formação,
Sem nenhuma ou qualquer insinuação,
Sensualidade, erotismo ou descaminho.
Ouça bem, seu grande canalha,
Não macule tanta inocência,
Não lhe mostre sua indecência,
De pedófilo, de gentalha.
Hoje vou escrever
Gritar bem alto o que sinto
Todos irão saber
Tudo o que digo não minto
Vou dedicar-te um livro
Dizer-te como és especial
Que te quero junto a mim
Em um dia de bebedeira muito grande eu conheci uma jovem mulher, não conseguo nem descrever com ela era te tão bebado que eu estava, so sei que era jovem porque lembro da idade dela, se era bonita ou feia tambem não me lembro, mas suponho que seja bonita eu havia bebido muito naquela noite e tenhos apenas algumas lembranças, uma delas era de que estavamos ali em uma mesa conversando sobre nada, era uma conversa muito loka sobre sexo, humanidade e outras coisas.
Como não viver!?
Se estamos rodeados de vidas.
Esbarrando a todo tempo
Vivendo elas
Seja por pouco tempo
Seja para sempre.
Na busca da razão,
É achadas em outras vidas,
A simples razão de viver!
E assim vivida sem razão.
E procurar a certa
Sem nunca ter provado
O gosto da errada!
E deixar de viver,
O que se tem pra viver
E não sorrir
Cantar,
Beijar.
como não amar?.
Como não errar
Decepcionar
As subtis artimanhas
Feitas em medidas certas
Poderão surtir efeito
Se não forem descobertas
Engenhosas e obscuras
Feitas com habilidade
Podem aparentar efeito
Se não se souber a verdade
Aqueles que nós julgamos
Ser amigos e honestos
Depressa descobriremos
Que são traidores indigestos
Se a vaidade para alguns
Braços gensjisckam rosto de menphis
Puxam nomes, canções, donas do ciúme
E bebês mijões de calçadas.
Vida – atrito do tempo.
Foste o feriado com dança de silêncio
Trombone sopro do entusiasmo.
Somos todos nascidos na cidade dos gritos
Aonde lamentos vinham a cavalo
Mulheres copulavam nuas pelas ruas de pedra
Junto à noite que não conhecia dia.
Um oi ao vulto na perda de si
No pesadelo e fogo de bolero antigo,
Pés e muito pó na face.
“Andados” eram garoas frias longe de doar amores.