UM SONHO A VIVER
Autor: AMANDU on Wednesday, 10 April 2013É UMA DOSE
ULTRA
DE DOUTOR
QUE
EU PRECISO.
É UMA DOSE
ULTRA
DE DOUTOR
QUE
EU PRECISO.
Objeto externo no qual navego.
Números ainda não sorteados,
Com sabores incompletos.
Um dia ei de acertar,
Responderei a resposta da responsabilidade
Com liberdade.
Completarei a tabela da vida.
Viverei navegando,
Entre o mundo externo acordado.
E o interno sonhando.
Minha loucura exprimida,
E a loucura do mundo,
Será a minha última obra.
As únicas que são felizes por natureza.
Olhar dentro dos olhos de uma criança
É se sentir estuprado pela beleza,
E banhado por esperança.
Criança, quanto de paz você me traz.
Você não sabe da missa a metade,
Apenas sabe que é criança.
Eu te imploro, continue me olhando,
E ouça:
Não tente deixar de ser criança.
Duvidar e perder a esperança,
Não são brinquedos para criança.
Olhe lá no fundo, me olhe, me olhe,
Cavalheiro
O que é um cavalheiro?
E onde anda ele nesta geração?
Cavalheiro é àquele que tem carisma e que é altruísta
Mormente eu sei que é difícil encontrar alguém que se incline para uma dama passar.
O verdadeiro cavalheiro abre a porta para a dama entrar
Puxa a cadeira para ela sentar
Pega sua mão para podê-la beijar
Fica com frio para poder agasalhá-la.
O cavalheiro é faceiro com muito asseio
E quando ele ama fica um tanto altivo
Arte e a vida
Sempre vejo a vida como uma arte
Vejo-a, decerto com suas nuances
Deveras às vezes vejo-a longínqua
Mas tudo que vejo inspira-me a lutar.
Sim lutar por ideais, mesmo que sejam efêmeros
Sempre em frente, vida, vida, vida...
Como devemos vivê-la, com tenacidade ou com timidez
Com ventura ou com contumácia.
O importante é vivê-la com afinco
Pois um dia iremos partir e deixá-la
Ficando apenas saudades.
Leandro Yossef (7/1/2013)
Existe o Poeta, o Poema e Eu.
O Poeta fala a dor em sua loucura.
O Poema o manifesta, exprimindo sabor.
E Eu, em minha pequenez,
Misturo-me com alma de poeta,
Tentando transformar
Loucura e dor em amor.
Ontem pela primeira vez engatinhei risonho pela galáxia,
Vi Vênus e todos os mortos sorridentes,
Toquei algum choro de cristal,
Algum anjo sem humor todo cagado.
Sentado na cozinha fazendo-me de jantar da tarde,
Posso ver as conchas brilhando na praia,
Todos os Cavendishes solitários,
Todas as Galés romanas,
Todos gritos,
De todos os tempos.
Peço-lhes a vós peregrinos da culpa
Um pouco mais de calma.
VIAGEM
A primeira vez no avião...
Quase morri do coração, são tantas milhas longe do chão!
Meu Deus! Que emoção!
Autora: Madalena Cordeiro
Poetas de amanhã: arautos, músicos,
cantores de amanhã !
Não é dia de eu me justificar
E dizer ao que vim;
Mas vocês, de uma nova geração,
Atlética, telúrica, nativa,
Maior que qualquer outra conhecida antes
- levantem-se: pois têm de me justificar !
Eu mesmo faço apenas escrever
Uma ou duas palavras
Indicando o futuro;
Faço tocar a roda para frente
Apenas um momento
E volto para a sombra
Correndo
O LIVRO
EM QUE ME METI
ESTAVA
JÁ LIDO
ESQUECI-ME
DE SI
E DO SEU SEGREDO
ERAM REPORTAGENS
DE HORA.