*FALSTAFF MODERNO*
Autor: Gomes Leal on Friday, 4 January 2013In vino veritas
Quando eu morrer, ninguem lerá no craneo
Se eu fui mouro ou judeu,
Se presava o _cognac_ ou o _Madeira_,
Que soffrer foi o meu!
Ninguem dirá se era trigueiro ou louro,
Se eu fui Pope ou Camões,
E os sabios não dirão, coçando a calva,
A côr dos meus calções.
Não saberão dizer se foi a pipa
O hotel em que vivi,
E se fazia sol ou aguaceiros
No dia em que nasci.