Geral

SOBREVIVER

Sei o que se torna imperfeito
Desse eclipse em nossas vidas
Sei em maior dose no que posso me
Transformar na ausência do ser simples
Sei o que desejo
E o que castiga quando não me desvio da minha sombra.
Lembro me da minha vinda ao mundo ,
Sim, um belo começo.
E hoje sei o que será o limite
Da minha herança,
Mas herdei honestidade paternal,
E as lágrimas de minha mãe.
Não tenho santidade absoluta
Eu sei,

OS MENINOS DA RUA BRASIL

Hoje compreendo as lágrimas incessantes
Faltam amores.
De ambos os lados há desconforto
Sobram as dores.
E sempre amanhece e anoitece
Revelando uma explosão mental
As lágrimas interiores.
Faltam sonhos
Na frieza descomunal desumana
Da ausente vida
Vida recatada vivida aos pedaços
Não parece humana, talvez vegetal.
Falta coragem.
Na escalada pela liberdade cara
E nossa liberdade é o amor de preço alto

DIREITO

Dai me o direito a ter direito a sombra

Que não sou,

Ao meu anti gosto predileto

Dai me o direito a mais

Do oxigênio contaminado necessário.

Dai me o direito de ser imperfeito 

De ser profundamente mediano 

Nas decisões assertivas da vida 

E nas mediocridades humanas.

Lado a lado

        Em nossas andança 

         Caminhando lado à lado

         Pode haver mudança 

         Eu sempre por dentro do lado.

 

         Sua mão em meu ombro

         Como que me ampara

         Me desvia dos escombros

          Em carinho que não se compara.

 

         Caminhando em compasso

         Lado  à lado

          O guiar com um abraço

          De um cavalheiro, meu namorado.

 

Nereide

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