A PERDA D'ARZILLA. (1549).
Autor: Alexandre Herculano on Wednesday, 5 December 2012Era noite: do céu limpo e sereno
Milhões d'estrellas trémulas pendiam,
Quaes as nocturnas lampadas d'um templo,
E as ribas ermas sussurrar se ouviam.
D'alterosa galé o negro vulto
Corta ao largo, bem largo, o mar do Algarve,
E lá nas serras d'Africa fronteiras
Branqueja a espaços o albornoz do alarve.