NOS CAMPOS
Autor: Guilherme de Azevedo on Monday, 3 December 2012A fragrancia do trevo o das flôres selvagens
Da noite embalsamava as tepidas bafagens:
Ao longe os astros bons olhavam-nos dos céos.
O mundo era um altar; as serras grandes aras;
E os canticos da paz corriam nas searas
Em honra do bom Deus.
No solemne silencio immersa ia minha alma
Em tranquilla mudez; n'aquella doce calma
Que sente germinar os frescos vegetaes.
De subito uma voz deixou-me um pouco extatico:
Detive-me um momento; olhei:--era o viatico!
De noite a horas taes,