O CANTO DO ADAÍL.
Autor: Alexandre Herculano on Wednesday, 5 December 2012Quando, ao longe, nos campos d'Arzilla,
	Alvejava do mouro o albornoz,
	E corria, e corria veloz
	O ginete de Bellamarim;
	  Quando o esculca, saído da villa
	Da manhã ao primeiro fulgor,
	Não podendo a atalaia transpôr,
	Vinha ás portas bater de Çafim;
	  Quando em Tanger, a forte, se ouvia
	De armaduras continuo tinir,
	E nos ares se via luzir
	O montante, a acha d'armas, e o criz;
	  Quando em Ceuta vencida se erguia
	Sobre o alcacer pendão português,
	Contra o qual na mesquita de Fês