PROPOSTA DE PAZ
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 2 April 2020
Se cada flor fosse uma nação,
e se cada espinho não fosse o mal.
Teriamos canteiros da paz.
Se cada flor fosse uma nação,
e se cada espinho não fosse o mal.
Teriamos canteiros da paz.
Sei o que se torna imperfeito
Desse eclipse em nossas vidas
Sei em maior dose no que posso me
Transformar na ausência do ser simples
Sei o que desejo
E o que castiga quando não me desvio da minha sombra.
Lembro me da minha vinda ao mundo ,
Sim, um belo começo.
E hoje sei o que será o limite
Da minha herança,
Mas herdei honestidade paternal,
E as lágrimas de minha mãe.
Não tenho santidade absoluta
Eu sei,
Meu gosto é antidoto barato
As necessidades diárias.
Por favor,
Eu preciso do clamor que esta dentro das pequenas coisas
Hoje compreendo as lágrimas incessantes
Faltam amores.
De ambos os lados há desconforto
Sobram as dores.
E sempre amanhece e anoitece
Revelando uma explosão mental
As lágrimas interiores.
Faltam sonhos
Na frieza descomunal desumana
Da ausente vida
Vida recatada vivida aos pedaços
Não parece humana, talvez vegetal.
Falta coragem.
Na escalada pela liberdade cara
E nossa liberdade é o amor de preço alto
APOCALIPSE
Há um dilúvio que nos cansa ,
Há um sol que nos dá esperança
Esta vida é uma herança
Que nos anima a sermos crianças .
Dai me o direito a ter direito a sombra
Que não sou,
Ao meu anti gosto predileto
Dai me o direito a mais
Do oxigênio contaminado necessário.
Dai me o direito de ser imperfeito
De ser profundamente mediano
Nas decisões assertivas da vida
E nas mediocridades humanas.