LYRA XVII.
Autor: Tomás António G... on Friday, 23 November 2012Minha Marilia,
Tu enfadada?
Que mão ousada
Perturbar póde
A paz sagrada
Do peito teu?
Porém que muito
Que irado esteja
O teu semblante
Tambem troveja
O Claro Ceo.
Eu sei, Marilia,
Que outra Pastora
A toda a hora,
Em toda a parte,
Céga namora
Ao teu Pastor.
Ha sempre fumo
Aonde ha fogo;
Assim, Marilia,
Ha zelos, logo
Que existe amor.