LYRA XII.
Autor: Tomás António G... on Monday, 19 November 2012Topei hum dia
Ao Deos vendado,
Que descuidado
Não tinha as settas
Na impia mão.
Mal o conheço,
Me sóbe logo
Ao rosto o fogo,
Que a raiva accende
No coração.
_Morre, Tyranno,
Morre, inimigo_!
Mal isto digo,
Raivoso o apérto
Nos braços meus.
Tanto que o moço
Sente apertar-se,
Para salvar-se
Tambem me aperta
Nos braços seus.