Geral
Às Palavras que ainda não conheci...
Autor: P.RestlessMind x on Saturday, 26 August 2017Sinto-me cansado, quero descansar,
fechar os olhos,
deitar-me ao lado,
aconchegar-me às palavras
de letras gastas, feridas, fartas...
Apetece-me...
Apetece-me roubar-lhes o pensamento,
esvaziar-lhes o sentimento,
deixando-as orfãs de flores, mar, sal, esperança...
Quero sentir saudade das saudades de ir até ao fim do mundo,
resgatá-las, abraçá-las, amá-las, tocá-las, senti-las e depois, sim...
Abandoná-las, a elas, as palavras
Quero brincar e chorar,
quero-as só para mim,
ficar com tudo delas...
Monólogo
Autor: Sérgio Da Costa... on Tuesday, 22 August 2017Monólogo
Eu, sobrevivente, não compactuo com o mal.
Não quero as loucuras de um tempo cego em voo,
não quero as mentiras que vão medrando.
Eu quero as antigas sabedorias,
as verdades eternas.
Por mim o mundo continuará,
mas não poderá,
não poderá porque terá fim,
terá fim porque ele já começou.
Junto às eternas coisas do Céu,
nele estaremos para sempre,
sem querer lembrar de tudo o que passou,
que é o que está se passando agora,
nesses estreitos laços da vida.
Sérgio Accioly
Tá falando do que?
Autor: CharlesSilva on Saturday, 19 August 2017Tá falando do que?
--- Mas olha o daquele como é enorme.
===/ Olha só o daquela ali como é lindo.
--- O daquele ali é super elegante.
===/ Mas o daquela ali é muito bem feito.
**** Mas do que é que vocês estão falando?
++++ Nada não, é só para quem lê subjetivo.
++++ E não seja maldoso, estamos falando do caráter.
O maratonista
Autor: CharlesSilva on Tuesday, 15 August 2017Do Beijo
Autor: CharlesSilva on Saturday, 12 August 2017Triiimm Triiimm Triiimm (parte 3)
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 9 August 2017Agora, vem.
Autor: CharlesSilva on Monday, 7 August 2017Ocaso
Autor: Diana Santos on Thursday, 3 August 2017Ainda não vou embora... por agora.
Ainda estás entranhado em mim.
Sabes que a alma sempre demora
A aceitar que chegou a hora...
Que o sonho encontrou um fim.
Mas por agora, ainda estou aqui.
Nos labirintos da memória,
No deleitar de uma efémera história,
Na saudade incessante de ti.
Derramo silêncio nos meus dias,
Num deslizar das horas frias
Carenciadas da tua presença.
E é no ocaso do teu olhar
Que rendida acolho a sentença
Do mutismo do meu amar.