Intervenção
CO2 / O2
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 21 December 2021
o ar rarefeito
em nossos pulmões
exige / suplica
o oxigênio puro
-diluído no gás carbônico-
de um jeito asfixiante
pois ele não é suficiente
para purificar
toda a atmosfera
de forma relevante
por ser ar suspeito / rarefeito
ar e fuligem ao mesmo tempo...
já é hora de se despertar
e fazer algo urgente
para que se respire
de maneira decente
segura / isenta / pura
o ar que nos respira também
as portas que Abril abriu
Autor: Sílvio Alves on Sunday, 21 November 2021As portas que abril abriu,
Aos poucos vão-se fechando.
O que em Abril se aplaudiu,
Agora se vai chorando
E o povo que foi unido
E jamais seria vencido,
É povo que que rescindiu
É povo que vai deixando
Amordaçar-lhe os direitos
Legados pelos capitães,
Aos seus pais e suas mães.
O soldado, o capitão,
Na tumba estão revoltos,
Os plebeus têm na mão
Os votos em papeis soltos,
Votam alegres, absortos
No partido do patrão.
Confinamento
Autor: José Augusto Mo... on Saturday, 16 October 2021
Eu não sei que leis são estas
Que te põe em confinamento
E te podem levar a pensar
Que andar a passear
Não ficar em isolamento
É coisa para andar em festas
É para ficar em casa.
Não saias a bater asa!
Eu não sei que leis são estas
Que te põe em quarentena
E pensas que podes estar
Continuamos em casa
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 10 October 2021Começamos a ficar saturados
Com a história do confinamento,
Mas será que é este o momento
De espairecer para todos os lados?
Cientistas, matemáticos e opinadores
Trazem certezas e lançam rumores!
Vamos pensar em deixar a casa,
Mas não sair para bater asa!
Baixa o número de infetados
O R vai para setenta por cento
Mas será que é o momento
Para deixar de ter cuidados?
Olha que os cuidados intensivos
Ainda tem números agressivos!
Vamos pensar em deixar a casa,
Confinamento outra vez
Autor: José Augusto Mo... on Wednesday, 6 October 2021
Continuemos em isolamento
Poema a favor do Confinamento COVID
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 3 October 2021
Não importa se vives sozinho
Com família, amiga ou amigo
Não importa se bebes vinho
Se estás bem ou mal contigo
E não saias por aí a bater asa
Respeita dos outros a vontade
De ter saúde e vida de qualidade
Importa é que fiques em casa!
Não importa a idade que tens
Com quem ou para onde vais
Poesia que corre na alma...
Autor: Ana Duarte on Saturday, 10 July 2021Mudar para quê?
Autor: Ana Duarte on Friday, 19 March 2021DANDO PALA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Friday, 4 December 2020
se inverto a ordem
invento a desordem
calo minha boca
mas não me cala a palavra
esta que não fere
mas que demora a sair
para fora da órbita
de seu próprio som
palavra que nomeia
que subtrai o concreto
do abstrato
que não se abafa
gestual e onomatopeica
que diz e contradiz
o cenário
que arranca as raízes
e o caule de seu totem
que não mede esforços
para se justificar
e se a situação exigir
também não se explica