Quando as luzes se apagam
E a noite chega...
Tudo se esvanece na madrugada absorvente
Tragando no seu seio
O torpor do iminente stress
Que nos devora
Na rotina diária
Da nossa existência
O sono e o sonho...
Aparecem como drogas
Impedindo-nos de pensar
Pesadelo?
Ou não!
Anestesiando o nosso corpo
E o nosso pensamento
Preocupação
Deitado na minha cama eis que surge um pensamento que me invade a cabeça sem a minha permissao . A minha atenção detectou a sua entrada e observa-o atentamente como um estranho. A minha mente entra em acção e analisa-o, avalia-o, julga-o e eis que entram numa luta desenfreada provocando-me mal estar sob a forma de ansiedade. A minha mente tenta ver-se livre do intruso mas ele volta de novo cada vez mais ameaçador tornando a minha luta interior inutil.
Minha voz ficou presa
No pranto que não tive
Lavo-me em lágrimas
Pela tua indiferença
Navego no meu Veleiro de mil cores
Despejo as lágrimas da desilusão
No Mar da minha esperança
Por mares turbulentos naveguei
Enfrentei tempestades, e adamastores
Ancorarei em porto seguro
O meu Veleiro de mil cores
Pegarei seu leme,
Desfraldarei suas velas
SE EU PUDESSE
Ah! Se eu pudesse! E meu dinheiro desse!
Não havia nada, que eu não fizesse!
Não havia nada que eu não fizesse!
Se o meu dinheiro desse!
Ah! Se eu pudesse!
Autora: Madalena Cordeiro
ANJOS BONS
São tantos anjos bons, nesta terra!
É fácil de conhecer, são aqueles que fazem o bem!
Existem anjos maus também!
Você conhece quando mata alguém!
Maltrata os animais, não amam nem si mesmos!
Deus fez tudo certo! Os justos para o dia do bem no Céu!
E os ímpios para o dia do mal!
Por isso existem anjos bons e anjos maus!
Vamos ser anjo bom? Que tal? Vai ser legal!
Autora: Madalena Cordeiro
Deus quando criou o homem...
Usou só um tipo de barro,
E só um tipo de sopro como se fosse um alento,
Dando-lhe então o inicio de uma vida sagrada,
A partir da primeira visão e primeira respirada...
Deus quando criou o homem...
Não fez distinção de cor,
Raça ou religião fez sim, como se fosse,
Sua imagem e semelhança,
Dando-lhe fases de vida,
A começar pela infância...
Deus quando criou o homem...
Fez com o intuito de habitar,
O mundo maravilhoso,
Sou cria do tempo,
das nuvens, dos ventos,
pedindo passagem,
vivendo o esquecimento
daquilo que sou.
Vagando era pós era,
sofrendo e desentendendo
tudo o que minha sabedoria
diz: virei aprendiz.
Preciso de Você
Ah! Preciso de você aqui! Quando estou perto de você, não dá vontade de sair!
Ah! Preciso de você, pra conversar comigo! Preciso de você, pra fazer valer!
Valer apena viver...
Ah! Como eu preciso de você! E você vem me atender?
Vou esperar até o anoitecer,se você não vier, continuo esperando...
Só para lhe dizer:
EU PRECISO DE VOCÊ!!!
Autora: Madalena Cordeiro
uma lágrima caiu em desespero
ao descobrir que não sabia
chorar
A chuva na tarde cinza
uma dúvida liquefeita
sonhos diluídos
“o que eu tenho feito da porra da minha vida?”
contemplo a água caindo do céu
enquanto me aproximo do inferno,
o inferno das palavras que não são ditas
enchentes, alagamentos...
é a Veneza do cerrado
e eu não sei nadar
não consigo mergulhar no oceano dos fluidos do seu corpo
pseudodeus
sem o néctar da sua saliva
humanifico-me