Naturalmente, a Natureza em movimento.
Autor: Cesar_23 on Monday, 3 November 2014
Nos nervos que em vasos
Nos nervos que em vasos
tão longe o horizonte do sonhador
pequeno pedaço de tela ao abandono
torrando na pele braseiro ao calor
o cheiro do alecrim na terra sem dono
Pátria mãe colo da nossa alma
terra nua que teima em ser bela
sulcos no rosto rugas que à calma
secam o suor de quem a trabalha
Ventos do sul reforçam o orgulho
manifesto puro do ser humano
deste chão imenso ser seu filho
honrar quem nasce alentejano!
Belas recordações em graciosa simetria harmoniosa
Como quem lança chuva bondosa de pureza abundante...
Mergulhadas em açudes de corrente florida
Vegetações de alegria variada revestem janelas e beirais em sorrisos de vento em rajada
Bebe-se água em fontes de nascente de altas montanhas que tocam céus de inspiração
Por entre floresta densa vão entrando raios de sol quente Serena esperança soa com silênciosos odores de paz
Andorinhas de vôos livres e soalheiros fazem seus ninhos de inocência