Pensamento

QUEM É O SR. DO MUNDO?

 

 

i.

quem é o Sr. do mundo?

que não promulga

o direito irrestrito de ir e vir

de ouvir e falar e sentir         

de humanos sem vez

que vivem na insensatez

de tolos preconceitos

 

 

ii.

quem é o Sr. do mundo?

que ostenta o desígnio

de ignorar os limites físicos

e sociais dos excluídos

ignorando até mesmo

homens e mulheres

de valor reconhecido

 

iii.

quem é o Sr. do mundo?

de atitudes impensadas

que não permite a ninguém

Destino

Passa vida e personificamos
O riso que virou sonso
A magia que chega
Não é branca nem escura
Lábios de ternura
Informam que o amor
Esse mito
E um tecido branco
Que necessita de tintura
De cor impactante
Para colorir
A ilusão absurda?
Titular postura
Um olhar tão desejante
A santa deste caminho
Que toca tanto o sino
Do destino que está
Na catedral humana
Importante fé desta gente .

INNER SMILE

INNER SMILE

 

 

I.

the inner smile inside me

catch the blow-up morning

and intent that the real fantasy

will be that perfect blanch

 

II.

so, when I go around the hill

I forgot my past

and catch attention only to the lights

until the broke-nigth born in silence

 

III.

the images of glory

-supreme mistery-

create and increased

unblessed knowledges

 

IV.

the sun rising oversea

(but the moon failure)

IN ANOTHER SAME WAY

 

 

i.

somewhere,

I want to stay there

like the trees asks

for birds

like we all need

the oxygen to survive

in this blue planet

like the space needs the stars

for shine free

 

ii.

somehow,

I determine the value

of  love

without other meaning

from:

what I feel?

or see / or listen / or taste / or touch (?)

or any other sense

that I can imagine…

 

iii.

sometimes,

only one

just only one way of life

Vida

Na elaboração consequente de amar e viver
Se até as vezes é absurdo neste mundo conviver
As muitas aguas inundam
As puras mentes carentes
E se as flores já não são as mesmas
Já não têm o brilho tão puro
A morte.... não a vida é triste
Marcada em pobres inocentes
Voz que o mundo parece não entender
Voz feliz de um vencedor
Deus e um Deus de vivos

XXIV/X

Eterno, vento eterno, que assolas em planícies mortas

Esquecidas pelos tempos, Imortal luta...

Um sentimento crescente

Distante no tempo

Verso maldito, amaldiçoado por eras

Teme o momento, o esquecimento

O som angustiante de mil almas em tormento

Vive o momento, liberta-te do que prende

Nada existe em todo o lado

Não vejas, sente... O Vazio aguarda

Um novo mundo te espera, além deste tormento

 

Lândia

Lândia

O tempo tudo cura
Pois o vento tudo leva
E pelo meu colarinho rompe
O que na leva se perde
E devolve-se
Às ruas da amargura
O colarinho de vento.
Nunca te esquecerei
O vento não me deixará.
Às vezes o vácuo soa a terra prometida

 

 

Aposta

Jogo de tabuleiro
De quem é a vez de jogar?
Eu me desarranjo em cena
Em jogos de azar
A vida não é ingrata
Quando a enxergamos sem julgar
Já fui criança e nesta festança
Não pude dela eternamente as células
Da juventude congelar
Meus carrinhos da infância
Na dispensa da casa velha estão esquecidos
Talvez para que outras crianças possam ainda se alegrar
Quem perdeu o juízo
Jura que pode novamente o encontrar
A vida não é ingrata
Quem tem senso de fraternidade

Eu anseio

Eu anseio a complexidade fantástica
Dos seres por ora mortais
Eu anseio que nas proximidades das coisas, aprender e respeitar um
Pouco mais da melhor essência das criações infindáveis de Deus .
Anseio também a liberdade do
sorriso fraterno e imortal
Que reuni pessoas tão queridas
mesmo tão distantes de mim
Pessoas eternas no coração
Anseio e encontro em algumas espécies humanas
Uma riqueza de humildade anormal
A amizade se faz tão bela!
Há pessoas que anseiam
O meu mesmo propósito que descortina

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