Pensamento

A sua voz

O mundo gira em torno de nós
Mas parece parar quando ouço o tom da sua voz
Meu coração se alegra meu sorriso se revela sempre que ouço da sua a boca as mais bela
Palavras de amor
Um simples te amo
Tudo muda
Tudo para
Todos parecendo que se cala
Só pra poder ouvir a voz
A doce voz
De dois corações
Distantes
Mas perto
Longe
Mas apaixonados.

Escravo da solidão

Passamos por momentos difíceis durante a caminhada
Passamos por estradas longas que nos deixam marcas
Marcas de amor marcas de solidão
Marcas de alegrias marcas que machucam até sangra o coração
Marcas essas causadas pelo o amor ou talvez pela paixão
Pela miséria ou destruição
Oque fazer? chorar? Sofrer? Abandonar? Prosseguir? Ou continuar?
Não sei dIz o autor difícil de entender difícil de suportar difícil até de lhe afirmar...
Pois diz o jovem poeta..
Não entendo o amor não o compreendo

CRÔNICA POÉTICA

Leitura ajuda muito não só em matemática,
Mas em todas as disciplinas ela tem a sua tática.
É a vida ensinada nos livros de maneira prática,
Envolvendo conteúdos também da antártica,
É a educação do País,
Passando por um momento infeliz.

Onde ninguém mais se interessa a aprender,
Onde os professores estão cansados de ver.
Muitos alunos não fazendo tarefas e nem prova,
E nem respondendo questão que se aprova.
Onde as questões interpretativas,
E discursivas simplesmente não são respondidas.

DIA E NOITE

O poeta extático e maravilhado,
Dia e noite tem contemplado.
No olhar de expressão,
De pronunciar a vida em seu coração.
Caminhando pela verdade,
Do caminho de sua realidade.

A vida tem de ser assim,
A fim de falar um pouco de mim.
Aonde o amor vem invadir,
Palavras com ternura que vem possuir.
Com um sorriso de poeta,
Aonde a vida se manifesta.

Veredas

...O trambolho que é sermos,
que é fazer subsistir esta vida!...
Percorremos nosso caminho
sempre aos círculos, às voltas,
sem achar um princípio ou um fim
(Como é próprio do andar à roda).
Vagueamos ébrios, zonzos,
tentando enveredar no caminho
que nos aconselham seguir.
E nós lá vamos, como ovelhas
num rebanho, às apalpadelas,
a tactear o escuro do desconhecido,
Indo contra as paredes,
a tabelar de uma para outra
qual bola de ping pong...
Zombies esbarrando nos

Moldagem

Tanto medo a gente tem
de se expor tal como é...
Escondemos da nossa mãe
aquele "eu" de cabaré
que não se mostra a ninguém.

Ocultamos dos amigos
nossos desejos mais sórdidos.
Conservamos em jazigos
quaisquer devaneios mórbidos
que os outros achem perigos.

E reprimem-se as ideias
como quem encolhe um peido
co'a força de panaceias.
É melhor ficar retido
com receio às diarreias.

Saudosismo

A saudade...
Ai a saudade!

A saudade
é o denominador comum
das nossas vidas.

Divide, repetidamente,
nossas memórias boas
e más...
Esbate-as e transforma-as,
tornado-lhes os contornos difusos
até não se distinguir já o certo
do não certo.

Tende a fazer-nos esquecer
o mau
e a amplificar o bom.
E eu não sei porque razão!,
Se é o mau, ou menos bom,
que em nossas vidas predomina,
sobretudo.

Distraidamente

Distraidamente

 

 

Sangue frio abundante

Mon coeur chei’ d’espumante.

A ânsia à flor da pele

A calma e a paz repele.

 

Sentado em estranho Café

Co’a alma de crista em pé

Passeio em jardins mentais…

 

Deslizar suavemente

Por um gigantesco fato

De pétalas e lume…

Apenas morno, acariciante.

 

Abstrair…

Abstrair-me de uma forma franca,

Sincera.

 

Abstracção crua, infinita, verosímil,

Espantosa até ao colapso.

SOU O HOMEM!

Sou o homem!

 

Sou o mundo,

Vida e morte,

O hoje e o amanhã!

O passado e o futuro

Os sonhos e a razão!

O pensamento e a ilusão,

O sul e o norte!

Da alma o profundo

O sentir prematuro

Do fogo da paixão,

Belo, irresoluto, traquino!

 

Em mim se condensam

Os mistérios do mundo

Do amor e da solidão!

Há um caminho profundo

D’além do horizonte,

Da sua linha imóvel

E irrefutável

Que atrai as vontades

Descobre as verdades

O silêncio do silêncio

A escuridão dissolve as paredes brancas
há silêncio no silêncio
onde as minhas mãos anseiam a ausência de gestos rotineiros.
Encosto-me e deixo-me deslizar até ao chão frio,
abandonando a pressão quotidiana.
Não quero vozes que me interrompam,
nem memórias de gente a rodear-me.
Somente o silêncio do silêncio onde me construo e sou.

Pages