O SILÊNCIO
Autor: Madalena on Friday, 19 April 2013O SILÊNCIO
O vazio me incomoda sim.
Só que não!
O silêncio parece vazio, mas produz mais sabedoria do que muitas
palavras em vão!
Autora: Madalena Cordeiro
O SILÊNCIO
O vazio me incomoda sim.
Só que não!
O silêncio parece vazio, mas produz mais sabedoria do que muitas
palavras em vão!
Autora: Madalena Cordeiro
Este mundo
Louco
Mundo este
Nosso
Que de louco
Nosso imundo
Coração
Se desfaz
Em ilusões
Confusas
Fantasias
Reais
Acredita
No mundo
Confuso e louco
De uma realidade fantasiada
E se desilude
Porque é verdade
Que é você mesmo
O mundo todo do meu coração.
Rodrigo Dias
(in: “Expressões Impressas & Impressões Expressas”; Usina de Letras, Rio de Janeiro, 2009)
E vejo-me aqui nestas horas tão só e tão minha
acolhida na leveza do silencio a sonhar
enquanto lá fora o mundo desaba, desmonta,
eu crio meu mundo particular.
E como eu danço e eles não ouvem musica
louca dizem que sou sem imaginar
que é esta abençoada loucura
que me faz sorrir, cantar e delirar .
Mariangela Barreto
VOCÊ
O que você e ninguem pode ser:
A Beleza de ser Você!
Autora: Madalena A. C. Rocha.
Vivo de fugas;
Fujo da realidade e não sonho,
Fujo do mundo e não encontro a mim mesmo.
Corro contra o vento e alcanço a tempestade,
Corro contra o tempo, e não chego a lugar algum.
Vivo.
Captando e raptando tudo à minha volta
Aprendendo e apreendendo um mundo fugaz
Tendo em vista uma paisagem naturalmente urbana
De um cinza mórbido numa calma correria.
São distúrbios sensitivos:
Já não sinto, pressinto;
Não mais vejo, intuo;
Não escuto, percebo;
Diga à vida que cansei.
Se ela quiser passar, que passe.
Se ela quiser ficar, que fique.
Se ela quiser começar, que comece.
Se ela quiser terminar, que termine.
Não me importo.
De que vale a vida longa
Sem uma longa história?
De que adianta uma longa história
Se o tempo é curto?
De que serve o tempo curto?
Diga ao tempo que tenho pressa.
Tenho de viver a vida,
Tenho de estudar a vida,
Tenho de trabalhar a vida,
Tenho de namorar a vida,
Me completo deixando espaços em branco
Nos intervalos de um tempo ininterrupto,
Evoluo fazendo sempre tudo igual
Como células que se repetem para morrer.
Acho que sou um átomo...
Vivo em constante explosão
Colidindo com meus próprios pensamentos
Coligando-me com os fantasmas,
Sombras de mim,
Que me tornam completo.
Meus passos se apagam, se anulam
Sem pegadas, sem registro, sem passado.
Sem passado, sem história, sem futuro.
Sem futuro, sem planos, sem retas.
Livre
Ando, pulo e canto
Sempre
Nasço, vivo e morro
Respiro
Ar, gás e água
E como
Folha, flor e fruto
Quero
Ter, ser e estar
Preciso
Querer, gostar e amar
Invento
O dia, a noite e o mundo
Vivo
Onde, quando e como
Posso.
Rodrigo Dias
(in: “Expressões Impressas & Impressões Expressas”; Usina de Letras, Rio de Janeiro, 2009)
“Fico triste com pessoas que julgam seus pares por meros títulos acadêmicos e situação social, conheço pessoas cultas que nunca pisaram nos solos de uma universidade e pessoas ricas que não têm um centavo, a verdadeira riqueza está em ser feliz com o que temos mesmo que seja muito pouco. Nunca devemos julgar as pessoas, pois, o mundo é cíclico um dia estamos em baixo no outro estamos em cima, assim é a vida tão bela e tão justa.”