Rimbaud escrito opium
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 28 October 2013De qual África apareceste? De nenhum navio o vi pular nesta terra que nunca te acolheu, mas tenho em ti as mesmas insônias de absinto e ópio quando mato o repente ou na hora que dorme o silêncio nas palmas de deus. Pise estas ripas trêmulas folheando aquele pequeno poemeto de desequilíbrio no desregramento, para que após teu declame eu possa soletrar a minha poesia, feita de faces de quem nasceu errado, não sendo para o mundo, sendo amparo mudo da dor que tu botas-me.