O Manto
Autor: Gila Moreira on Friday, 18 October 2013O Manto
Em êxtase de prazer rompe-se o núcleo da
artéria do desejo constante.
Baloiça,
rodopia,
dança-me o manto de pele,
presenteia-me de ternura,
atiça o atiçado emaranhado de corpos pudicos
em loucura do tacto que prossegue a mesma
inquietude do movimento vaivém
dentro e fora do ventre.
O manto funde-se e
entrego-me á febre do clímax.
Mordo dentro de mim mais uma ondulação de ti,
estremecem minhas veias em pleno voo marítimo,