A nossa história
Autor: Nane Sousa on Monday, 22 April 2013Um dia a gente se encontra
Um dia a gente se encontra
Perdura-se tempo demais dentro de comodidades. Desprezíveis e vãs são.
Olhem que grandes apatias lhes deram! Seus sorrisos não duram uma noite, seus tatos não saboreiam o inverno. Passam pelos miseráveis e dá trocados sem olhar a quem. Não deram nada. Fizeram para poderem dormir em paz à noite com as vidas que aceitaram.
O último romântico torna à cama em retalhos; a última sonhadora, à rotina. Pela moral e pelo medo vão-se os sonhos. Digam adeus e vão-se embora.
DUAS MÃES
Numa igreja se encontraram, duas mães em certo dia!
Uma cheia de alegria, levava chegado ao peito...
Um filhinho a Batizar!
A outra infeliz que saía, levava um filhino também!
Óh! Mas essa pobre mãe, levava o filho a enterrar!
Autora: madalena Cordeiro. Meu primeiro poema escrito em 1968. Cursava a 4ª Série Primária.
O POETA
O poeta não tem acepção, tem que usar todos os gêneros...
É comédia, ou canção, exótico ou cristão!
Temos que levar ao mundo, a literatura!
Agradar todos os gostos,um gosta de comédia...
Outro gosta de vários tipos de leitura!
O bom é ler!
Eu gosto de escrever!
Você gosta de ler?
Então vou escrever!
Autora: Madalena Cordeiro
Já não confio em palavras, provas no papel, ver para crer.mais q parecer há q ser e para se ser há que ter. mas ter o qué? Se nada, nunca tive, dependo de terceiros porque nunca fui nada, nunca serei nada.disfarço a minha vida camuflo na minha identidade.
SERPENTE ANGEL//
É UMA LITERATURA NÃO RECOMENDADA...
Ressoa o bardo solitário do jovem pela manhã: Felicidade! Felicidade!
Suas mãos evocam o desejo – Felicidade!
O véu branco estirado no colchão dá lugar aos dois. Um incita o desejo do outro – Felina! Felina!
O pêndulo de Schopenhauer que gravita entre a vontade e o tédio agora repousa. Não podem estar juntos. Mas as paredes impedem os pensamentos saírem de lá. Deitam-se e cada corpo saboreia um ao outro. É proibido falar – Feminina... Feminina...
São todas uma só.
AS TARDES COM MARIA
Só quero seguir teus passos
quando vejo que caminhas pela praia de Copacabana.
Gosto de ver as pegadas que deixas sobre a areia
e ver como o sol desenha a sombra de teu corpo sobre a areia.
Parece que as ondas do mar também querem beijar teus pés.
Então, para não perder-te, eu grito teu nome ao vento:
- Maria! Maria!
E você me vê a correr pela praia de Copacabana,
seguindo tuas pegadas que as ondas do mar já esconde.
E para não perder-me, gritas meu nome ao vento:
- João! João!