A menina
A minha menina gosta de olhar as estrelas
e ela gosta de seguir o vento,
ela imagina que é uma borboleta
que voa,
que voa,
logo me diz: venha, cavalga no unicórnio
e eu digo:
hoje quero ser uma Águia
que voa,
que voa.
Minha menina me olha e sorri
e me pergunta: Papai, me leva para voar com você?
E eu pego suas mãos e juntos seguimos sonhando......
uma borboleta,
un unicórnio,
uma águia,
olhando as estrelas
seguindo o vento
Por dias e dias ele se fazia apenas uma pergunta. Já não mais interessava quando, nem onde havia sido a última noite em que eles estiveram juntos, nem porque, ele não se lembrava apenas e não gastaria nem mais um minuto a perguntar-se aquilo que a memória deveria presentear-lhe. Mas aquela dúvida sim. O perseguiria por toda a vida, talvez.
Eu não sei se o que eu escrevo
e uma poesia,
pensamento
cordel
cronica
contos ou apenas palavras
Não tenho a pretensão de ser um doutor das letras
fiquem a vontade senhores em julgar
escrevo,
o que penso,
o que sinto ,
tão somente
expresso
Eu e Você
com palavras.
Desde o pensamento,
á fala subentendida,
a mágica da poesia,
abunda sua vida.
A Mulher viu Jesus Primeiro
Da Eva veio pecado, de Maria veio o perdão.
Pelo filho que teve, Jesus, veio a salvação,
Jesus morreu na cruz, e as mulheres estavam lá.
Chorando e lamentando a perda,
Do único homem bom que aqui pisou!
Mas Ele havia dito:Ao terceiro dia ressuscitou!
Os homens sempre machistas e medrosos.
Escondidos na caverna enquanto dormiam!
As mulheres trbalhando para irem ao sepulcro.
Levar unguento e Mirra, da semana era o primeiro dia.
O CORPO DA BAILARINA
Se minhas mãos percorressem teu corpo
ao tocar teus seios eu sentiria
que minhas mãos são asas de um pássaro de fogo
um fogo que não queima,
mas que ilumina...
E esse pássaro chega às montanhas
onde fazem eco as palavras de amor.
"(...)Sou em palavras mais do que possas imaginar, se não imaginas o que posso ser não me podes compreender, nem tão pouco me podes ler.(...)"
O outono já! - Mas por que ter saudades de um eterno sol, se
estamos empenhados na descoberta da claridade divina, - longe dos
que morrem nas estações?
O outono. Nossa barca elevada nas brumas imóveis navega em
Não é verdade que uma vez vivi urna juventude amável, heróica,
fabulosa, digna de gravar-se em páginas de ouro? Incomparável
ventura! Por que crime, por que erro, vim a ser castigado com a
fraqueza de hoje? Vós que pretendeis que os animais solucem de
O trabalho humano! é a explosão que ilumina o meu abismo de
quando em quando.
"Nada é vaidade; em direção à ciência e para a frente!" exclama o
moderno Eclesiastes, isto é, Toda a gente. E todavia os cadáveres