Prosa Poética

SAUDADE

Autor: Arlete Klens on Thursday, 19 September 2013

SAUDADE É UMA DOR TÃO DOIDA,

QUE NÃO CONSIGO EXPLICAR!

O PEITO PARECE ESTAR PRESO,

E A FELICIDADE A CHORAR!

SEM CONTAR QUE A TAL SAUDADE.

TRÁS JUNTO PRA MALTRATAR.

COM ELA CERTAS LEMBRANÇAS

DO QUE FICOU PARA TRÁS.

ROUPAS, FOTOGRAFIAS,

UMA ALIANÇA, TALVEZ!

QUEM SABE UM TAL BRINQUEDO,

ESQUECIDO  NO JARDIM!

LEMBRANDO QUE A CRIANÇA,

ESTAVA SEMPRE A SORRIR.

DA UMA VONTADE TÃO GRANDE,

DE MATAR A TAL SAUDADE.

ARRANCAR ELA DO PEITO!

COMETER UMA ATROCIDADE.

VAZIO

Autor: Arlete Klens on Thursday, 19 September 2013

HÁ MOMENTOS NESTA VIDA, 

QUE DESPIDA ESTOU DE TODOS ,

OS MEUS SENTIMENTOS.

VAZIO, SINTO-ME UM ECO ,

VAGANDO NO ESPAÇO DO TEMPO.

PERDIDA NO MUNDO.

PALAVRAS, PALAVRAS.

PRA QUE SERVEM?

AS TAIS PALAVRAS?

FALO E NINGUÉM AS QUER ESCUTAR!

E SE ESCUTAM NÃO AS CONSEGUEM DECIFRAR!

NÃO QUERO MAIS FALAR, DAQUI PRA FRENTE

VOU É SÓ ESCUTAR.

ARLETE KLENS.

RECOMEÇO

Autor: Arlete Klens on Thursday, 19 September 2013

ATRÁZ DE UMA DESPEDIDA,

HÁ SEMPRE UM RECOMEÇO!

UM ALGUÉM FICA A CHORAR.

E QUEM PARTE, FELICIDADE,

PRETENDE O MAIS BREVE ENCONTRAR.

 

QUEM VAI DEIXA  LEMBRANÇAS,

PARA QUEM FICOU NA SAUDADE!

E QUEM FICOU REZA MUITO,

QUE SONHOS VIREM REALIDADES.

MAS...

SE QUEM PARTIU  PARA LONGE.

PRAOUTRA CASA TALVEZ,

UMA OUTRA CIDADE ENTÃO...

OUTRO PAÍS, QUEM SABE?

LÁ NÃO ENCONTRA ALEGRIA...

 

DE QUALQUER FORMA ESTE ALGUÉM,

NÃO ENCONTRA O QUE PROCURA,

ORQUESTRA DE PÁSSAROS

Autor: Arlete Klens on Wednesday, 18 September 2013

ÓH SABIÁ! 

TANTO LUGAR PARA CANTAR,

E ESCOLHESTE JUSTO AQUI PRA ME ACORDAR!

PENSANDO ISTO ABRO OS OLHOS DEVAGARINHO.

OLHO E RELÓGIO 4:30 HRS, MADRUGADA AINDA!

PRESTO ATENÇAO NO BARULHO LÁ DE FORA.

NÃO É SÓ UMA SABIÁ!

FECHO OS OLHOS E TENTO DESCOBRIR,

QUEM SÃO SEUS COMPANHEIROS.

SÃO MUITOS! MELHOR NEM TENTAR.

E NESTE SOM MARAVILHOSO UM DESEJO

A BROTAR...

BEM QUE PODIA AI FORA, UMA ARAPONGA CANTAR!

TÃO PEQUENA ! MAS COM CORDAS VOCAIS, TÃO ESTRIDENTES!

VIDA E PRIMAVERA

Autor: Arlete Klens on Wednesday, 18 September 2013

E FOI ASSIM QUE TUDO ACONTECEU.

E O QUE ERA PARA ESTAR MORTO VIVEU!

ESTAGNADO ESTAVA.

MAS COM O BRILHO FANTÁSTICO DO SOL,

DESPEDIU-SE DAS TRSTEZAS, DAS DESILUSÕES..

PARA ADENTRAR ONDE TODOS QUEREM ESTAR.

E ENTRE O PERFUME DAS FLORES EM DIA DE  VERÃO,

APÓS CHUVA PASSAGEIRA!.

ENCONTROU SIMPLESMENTE A FORÇA DO AMOR PELA VIDA,

E VIVEU.

 

ARLETE KLENS

TRISTE TARDE

Autor: Arlete Klens on Tuesday, 17 September 2013
 
O SOL VOLTOU A BRILHAR ,
TIMIDO LÁ FORA.
O FILHO QUE AMO E VI CRESCER.
AGORA DORME AO MEU LADO NO SOFÁ.
 
TRISTE ESTÁ A TARDE , 
COMO TRISTE ESTÁ MEU CORAÇÃO.
E O DESEJO MAIOR EM MINHA VIDA!
ERA NUNCA FAZER VOCÊ CHORAR.
PARA  MÃES OS FILHOS NUNCA CRESCEM
QUE BOM SERIA FOSSE O TEMPO
DE NINAR.
 
EMBALADO POR CANÇÕES 
NOS BRAÇOS  VIA!
SEUS OLHINHOS FECHANDO

SENTIMENTOS EM LOUCURA

Autor: Arlete Klens on Tuesday, 17 September 2013
 
DEFINIR O QUE ESTOU SENTINDO?
 
É UMA BOMBA PRESTES A EXPLODIR.
 
DENTRO AQUI DESTE MEU PEITO!
 
ESTOU EU SEM QUERER, SENTIR!
 
MISTURA DE DOR, DESPEITO,
 
DESESPERO,RAIVA, AMOR...
 
 E EU AQUI A LUTAR SEM AS ARMAS
 
QUE PUDESSE DO PEITO ARRANCAR .
 
TUDO QUE ESTES SENTIMENTOS, TRAZEM.
 

CHUVA

Autor: Arlete Klens on Monday, 16 September 2013
 
 
 CORRO NA CHUVA . SINTO SEUS PINGOS MOLHANDO MEU CORPO.
 
AGORA JÁ MOLHADA , NÃO ME IMPORTO . 
 
SE CHEGO SECO OU ENCHARCADA.
 
MEUS CABELOS COLAM EM MEU ROSTO , E OS PINGOS CASTIGAM A PELE.
 
LEMBRO DO TEMPO EM QUE CRIANÇA, NA CHUVA BRINCAVA.
 
SAUDADE ...
 
PULAVA NAS POÇAS FORMADAS POR ELA . 
 
E LOGO A ÁGUA, POUCA , LAMA VIRAVA.

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