Tristeza
Meu pai
Autor: Solange Pansieri on Friday, 4 November 2016Meu pai
Quando entrei e voce não estava lá
A casa se tornou maior que o universo
Fiquei quieta a pensar
Olhei para todo lugar
E não foi fácil acreditar
Que lá..nunca mais iria estar
Solange Pansieri
PARTIDA PARA A GUERRA
Autor: fernandoramos on Thursday, 3 November 2016Vergonha...
Autor: Miguel Pombo Videira on Sunday, 30 October 2016Vergonha.
É o que nos mantém na nossa bolha.
Não damos ao cérebro escolha.
Preenchemos e apanhamos o lápis deixado na folha, por essa vergonha.
Sentimento que te inibe de fazer ações que mais tarde viram frustrações.
Desde que nasceste, tem-los no sítio.
Para tudo tu tens colhões.
Despreza destrutivas, sem estima, opiniões de quem acha que te vê de cima.
Opõe-te ás gerais opiniões.
Puxa por esses amigos que só cedem a pressões.
Puxam o autoclismo ás frustrações…
O SONO DO MUNDO
Autor: fernandoramos on Thursday, 27 October 2016Teus Olhos
Autor: Nereide on Monday, 24 October 2016" Memórias entranhadas..."
Autor: Luis Filipe Ginja on Saturday, 22 October 2016O maldito sonho está a interferir. Consigo vê-lo nas ocasionais mudanças bruscas de posição na cama ( como se tentasse arrancar-me as memórias num devaneio do passado ) e no meu coração agitado. O sol, já martela as pedras da calçada, olho por cima do ombro, por uns instantes, enquanto o Céu me atinge como uma cacofonia ( nome dado para a junção de vários sons discordantes e desafinados ) na melodias relutante do canto da primeira ave...
Minha vida em versos
Autor: Solange Pansieri on Tuesday, 18 October 2016Sonhos de criança
pensados na infância
perdidos na estância
mas não na esperança
Assistir televisão
não podia não
um vigiaja
e depois revezava
Bicicleta dividida para três
não tinha como brincar
nunca chegava minha vez
e nada podia falar
Parque de diversão
que grande emoção
alegria no coração
mas não era sempre não
Solange Pansieri
Meu pai
Autor: Solange Pansieri on Monday, 17 October 2016Num certo momento
perdeu os movimentos
restou alguns pensamentos
e gestos para entendimentos
De coisas que queria
de cede que sentia
das lágrimas que caia
da vida que acabaria
Quis ser cremado
pelo cancer avançado
ser todo queimado
o que tinha o dilacerado
O tempo não tem piedade
de repente vem tempestade
temos que engolir a realidade
mesmo sem ter vontade
Solange Pansieri
Meu pai
Autor: Solange Pansieri on Monday, 17 October 2016Um aquário construira
e com os peixes se divertia
quando a saúde permitia
era assim todo dia
Uma doença escondia
muitas dores sentia
mas sempre fingia
que saúde ele tinha
Até que um dia
a dor não suportaria
e toda família
ficaram de vigília
Muito carinho recebia
nas horas de agonia
dos últimos dias
até que partiria
Solange Pansieri