Tristeza

Como posso fugir de ti!

A vida não passa de um sonho
Em que todos nós vivemos
Quando deixamos de sonhar
É porque a vida perdemos

Por onde passas tudo pára
O que tu olhas ninguém vê
O que para trás ficara
Só tu sabes o quê e o porquê

Não sei o que fazer
Não sei se faço ou não,
Mas assim não posso viver
É o que diz meu coração

Amor que faz sofrer
É amor com paixão
Saber que não te vou ter
Destrói meu coração

A mesa e uma lágrima

Hoje é domingo.

Quanta gente pelas ruas!

É tanta alegria que não dá pra contar...

Até os carros brincam nas esquinas!

E eu aqui querendo dessa magnifica essência me contagiar.

 

A noite engatinha...

Boceja de sono.

Ninguém na mesa sentou.

Nem encontro, nem beijos.

De novo uma lágrima vulcânica me nocauteou.

 

 O céu pesaroso não furtou sua luz.

 E de esperança me falou

Mas, ao amanhecer...

A luz da incerteza outra vez me transpassou.

 

Tanto luxo pra quê?

alma sublime

Alma sublime

 

Procuro no silêncio
Uma som, uma nota
Um cheiro a mar, um cheiro a ti
Numa sensação de prazer
Num sinal de inquietação
Uma lagrima sofrida, perdida
Que escorregou, rolou e quebrou
Esse silêncio ensurdecedor
Dessa alma sublime
Tão serena e inquieta
Tão revolta e incerta
Mas segura de si

Não se faz agora.

 

Quando acontecer

E a distância  for merecer

E lágrimas  apenas um saber

 

Sei que tarde outrora

Serei tristeza sem demora

 

Com traços pálidos...

Mãos ao horizonte clamarei ao fronte

Que deixe este ir embora

 

Porque sofrer não se faz agora!*

 

F.G.

 

FANTASMAS DE DOMINGO

As sombras, em penumbras, me envolvem
Numa solidão inquieta e faminta
Em meus vazios bem guardados,
Reduzem o meu dia a sofrimentos...
........................................................................
Aqui, nesta cama bagunçada
Reflito o caos dos dias sequestrados
Que roubaram-me sem me pedir
Deixando-me assim, em pleno Domingo!
........................................................................
Sou um fragmento do que já fui
Embriagado com a dor imortal
Que me assombra a todo momento...

DIAS, SURTOS, E SONHOS...

A alma sorrir um cansado descanso
Um dia inteiro em guerras, sobrevivendo
Nesta sociedade de humanos feitos em porções
Muitos não vivem, e morrem esquecendo...

O sabor de viver sem vírgulas cada esquina
Cada momento, cada olhar
Estou fadigado, ainda assim sou livre
E não me esqueci de sonhar...

A Morte da Fênix no Inferno

 

Ó Fênix, tu morreste outra vez!

Levaste contigo tudo que existia.

O Hades subiu a Terra,

O fogo consumiu os ossos;

Havia alguém ali.

 

Um brinde às sepulturas!

Ali estão meus amores.

Caiam as águas e levem a lama dos meus pés;

O local que piso é sagrado,

Ali repousa meus mortos.

 

Fincada Cruz Negra,

Pages