dia de prantos

Hoje é dia de memórias, flores, saudades mortas e muita terra,cinzas!

 

Hoje e sempre por linhas tortas,

É dia sem vaidades!

Dia de antigas lágrimas e passados horrores:

Memórias?

Flores que viraram histórias:

Saudades!

Mortas em dor que não se encerra,

E mesmo em pó ou cinzas:

Muita,

Terra,

Cinzas!

 

Hoje, sempre sem vaidades!

Linhas tortas:

saudades!

Dia dos nossos santos:

As flores já mortas!

Mas todos vivos nas histórias!

trocam-se as flores,

Eu-menino e a Romã

Na casa pra alugar tem um pé de romã,
Ou uma romãzeira, como bem queiram,
— carregada e nenhuma apanhada.
Fico entre pular o murinho de nada,
Ou acabar de caminhar pro ginásio.
Aula, professor chato ou uma romã?
Ontem à noite eu já ficara de castigo
Por ter esmagado o dedo mindinho
No meu veloz carrinho de rolimã.
Pensando bem, hoje não tem prova,
E aquele professor é muito prosa.
O que mais vale, uma romã roubada,
Que com certeza será a minha glória,
Ou ir, esperar o recreio e jogar bola?
Decidi chegar atrasado e com a romã,

Um Amor com Paixão

 

Um Amor com Paixão

tua ousadia acabou por seduzir
tua pureza parecia chama por atear
havia em teus olhos um brilho a luzir
na tua boca pedido para saborear

no meu corpo um fogo a arder
na minha pele desejo a inflamar
meus dedos sedentos de perceber
até onde este prazer os podia levar

 as linhas do teu corpo, estremecia
cada curva era um segredo por desvendar
o teu olhar incendiava a minha alma

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