língua
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 23 September 2017Como seria a nossa existência senão existisse uma língua para comunicarmos, escrevermos?
Como se assim existíssemos?
Seria tudo menos que existência!
A falta de ciência!
Nossa razão seria vazia, sem a conhecermos:
Existência?
Senão noite sem dia!
Existisse, sem falarmos?
Uma história sem magia!
Língua sem sentido, bonito, voz ou essência
Para quê tudo o que já foi escrito?
Comunicarmos, através de uma págima branca, vazia!
Escrevermos?
Como falta de existência!
Seria vazia,
Ângulos
Autor: Clerton on Saturday, 23 September 2017Subitamente, vejo o mundo
Desmoronando,
Feito a velha aroeira,
Que aguarda o alvorecer.
O mundo gira, revira
O entusiasta olha, aplaude
Sucumbe às palavras
E, o mundo gira
As ideias falsas,
Não passam de ideias
As ideologias, por mais que ideais,
São só ideologias
E, o mundo gira, pulsa, repulsa
Existem conceitos, que caem por água
Existem águas, que caem
Por conceitos, preceitos
E o mundo gira, a água corre, e se esconde
Quero amar-te!
Autor: Ana Duarte on Saturday, 23 September 2017assumir
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 23 September 2017Saberemos, comuns mortais, reconhecer, assumir, quando chegámos aos limites da situação humana?
Saberemos quando a derradeira nos descobrir?
Comuns inocentes:
Mortais!
Reconhecer?
Assumir!
Quando não ouvirmos mais,
Chegámos, desistentes?
Aos versos se os existir?
Limites sem finais!
Da existência mundana!
Situação do ser:
Humana!
Saberemos reconhecer?
Inocentes,
Mortais?
Assumir
Se os existir!
Limites finais,
Chegámos mais:
Ela Dança De Sapatinho Alto
Autor: Antonio Carlos Ramos on Saturday, 23 September 2017Ela dança de sapatinho alto
Lá vem ela a dançar
Lá vem ela a dançar
De sapatinho alto
E não para de me olhar
Eu entro no salão
E começo a dançar
Bem ao lado dela
Que não para de me olhar
Então eu pergunto a ela
Se ela quer me namorar
Com um sorriso ela responde
Espere um pouco vou pensar
Lá vem ela a dançar
Lá vem ela a dançar
De sapatinho alto
E não para de me olhar
A noite vai passando
Ela dança sem parar
Pendura
Autor: André Claro on Saturday, 23 September 2017Como se fosse meu café da manhã,
Tomo uma pinga,
Que queima minha garganta,
Mas seda os perigos.
Estamos eu e o dono do bar do interior
De Minas.
O bar ainda meio “abrido”,
E eu já entrando primeiro que o vento frio.
O mesmo vento que balança as árvores na praça do centro,
Corta na rua as poucas almas vivas.
Tomo outra pinga,
Agora para calar meu fígado,
Esquecer de dilemas rascantes,
Da mulher que se foi,
Do emprego que não vem,
Dos sessenta chegando,
"ONTEM, HOJE E AMANHÃ"
Autor: josé João Murti... on Friday, 22 September 2017“ONTEM HOJE E AMANHÃ"
Ontem.........
Não te reconheces. Nem queres saber
Não sabes porque estás longe de mim
Mas mesmo que soubesses. Apenas queres viver.
Hoje..........
A saturação reclama. A paciência diz-se esgotada
Uma vez mais, em vezes sem fim
Entrou em greve. Por tanta coisa adiada
Amanhã …………
O tempo é bastante? O tempo soube amar?
Inconsolado, escoa-se na monotonia.
Pensando em ti
Autor: DiCello Poeta on Friday, 22 September 2017Alice S
Autor: Alice Santos on Friday, 22 September 2017Normalmente as emoções estão à flor da pele, as minhas transbordam através das mãos. Escrever como quem caminha numa estrada sem fim e cheia de surpresas. Uma satisfação imensa percorre cada traço, cada palavra, cada sentimento escrito numa folha de papel. Alice é o meu nome. Escrevo para mim, para ti, para quem me quiser ler. O único desejo para além da alegria que me dá escrever, é ser lida com paixão e deixar o gosto para mais. Nascida em Lisboa, uma das cidades mais belas da Europa, a seis de Janeiro 1974.