Lírios Do Campo

Eu embalava no sono

Quando o Senhor me chamou

Ele olhando nos meus olhos Falou

Filho vem comigo vou lhe mostrar

Um lindo cenário você vai ver

Sei que jamais vai esquecer

 

Há lindo lugar ele me levou

E um jardim colorido ele me mostrou

Os perfumes das flores exalava no ar

Eram tão lindas nunca vi nada igual

Disse o Senhor olhai, são lírios do campo.

Que esta a contemplar

De repente eles aparecem

E sozinho também eles crescem

Mostrando sua infinita beleza

contínuo

Achar que a vida é um contínuo de tormentos é ser fatalista?

 

Achar já implica ser realista,

Que até as palavras escritas têm sentimentos,

A vontade queira as escrever!

Vida!?

É sentido realista:

Um rol que se replica em deslumbramentos!

Contínuo esquecer!

De rima fraca, sentida, simplista!

Tormentos?

É o caminho sem pensamentos:

Ser?

Fatalista?

 

Achar sentimentos,

Realista?

A vida?

Que escrever?

É simplista?

Um rol de deslumbramentos!

Da debruçada janela

Da debruçada janela
Sobre a encosta de uma serra
de jeito mais mistico que romântico,
Sinto o pulsar da terra
Banhada pelo mar do Atlântico.

Ouvem se os pardais
Ao cair do sol,
Recordando a hora de recolher,
E alimentando a alma faminta
Daquilo que mais lhe dá prazer.

E o breu q a muitos assusta
É o mesmo que a outros conquista.
Minha doce e próspera Sintra
Que a mim tanto vicia.

feitos

Será que somos feitos de apenas meros momentos ou de efémeros feitos?

 

Será de palavras às dezenas?

Que tomamos como sustentos?

Somos cheios de defeitos,

De significados sinceros!

Apenas!

Meros?

Momentos!

Ou vidas cheias?

De histórias a meias!

Efémeros?

Feitos!

 

Será sustentos?

Momentos?

Que efémeros!

De sinceros?

Apenas,

Ou cheias?

Meros?

Defeitos

às dezenas!

Somos feitos!

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