NA CACUNDA DO LAGARTO

NA CACUNDA DO LAGARTO
Um lagarto relâmpago relampejo,
de cores e amores rastejantes,
que empoeirava caminho,
saracoteou na frente de Claudinho.
Claudinho esfoliador de letras encomendadas,
das laudas prontas como fabrica de salsichas,
nem pensou e num instante grudou lagarto
passante como passageiro errante.
Na Cacunda do Lagarto misturou o seu destino,
fundiram perna corpo intestino,
os rabos emendaram e inventavam no caminho.
Na Cacunda do Lagarto ia Claudinho,
feito vaqueiro na caatinga,

A Encruzilhada

Um dia me sentindo tão sozinho

Por uma estrada eu caminhava

Sem rumo, sem destino.

Sem saber o que procurava

Sentia que o meu mundo era vazio

E que alguma coisa me faltava

Depois de tanto caminhar

Cheguei numa encruzilhada

 

Havia ali dois caminhos

E sem saber qual deles seguir

E o senhor apareceu

Por mim veio decidir

Mostrou-me um caminho de luz

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