Mundo Paralelo

Sou um viajante do tempo

Tentando encontrar o desconhecido

Muitos caminhos eu tenho percorrido

Na esperança de encontrar o que imaginei

De viver num mundo real eu deixei

Voei muito alto mesmo sem poder

Um mundo paralelo eu queria conhecer

Como um pássaro eu voava sem ter asas

Na esperança de encontrar o que procurava

E um dia realizar o que eu sonhei

 

Nesse mundo eu consegui encontrar o amor

Um jardim aonde existia uma flor

Que o tempo não deixava morrer

O BICHO MANOEL

O BICHO MANOEL
Manoel foi pra festa no céu
na viola do urubu e não caiu
e não voltou, ficou azul.
Por que voltar, se todos os bichos
estão por lá a brincar e pular?
Antes de falar de Manoel fui
e fiquei a me enrolar nos Barros
na lama e no limbo das pedras
nas latas velhas do chão
procurei todos os bichos
pra me dar uma opinião.
Sapo me falou que fugiu
do Manoel que lia sua alma
que via sua calma
nos pulos que dava tão devagar.
Falei, também, com o João De Barro

molde

Haverá modelo para tudo ou fica algo para ser por nós moldado?

 

Haverá simples novelo?

Modelo?

Para ser adotado?

Tudo!

Ou passaremos bem sem escudo?

Fica o molde de lado!

Algo por escrever?

Para depois ser recordado!

Ser!?

Por um sentido desenleado,

Nós a viver:

Moldado!

 

Haverá modelo?

Novelo!

Para tudo?

Escudo?

Fica por escrever?

Algo de lado!

Para ser?

Por viver?

Nós: desenleado!

Recordado?

Moldado!

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