A cavalo
Autor: Tom Q on Friday, 2 June 2017Buscam os dois a cavalo,
Um curandeiro que salve o segundo
Não o que suporta as rédeas,
Mas o outro que desfalece, lívido.
Buscam os dois a cavalo,
Um curandeiro que salve o segundo
Não o que suporta as rédeas,
Mas o outro que desfalece, lívido.
Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo
Ó, vil pedaço de corpo
“de mente” insegura de ser;
qual é o seu mundo autêntico?
Incertezas depressivas,
inconstâncias passíveis
de questões explosivas?
Alma cansada, ou até “penada”,
localizada entre a carne e o espectro,
espasmo, orgasmo do intelecto,
feliz humor de crise,
infeliz aspecto;
desprezo,
questiono,
contesto,
enfim, detesto!
Sinto em mim
se nós não assumirmo-nos como favoritos na vida, quem o fará então?
Se achamos ter expressão,
Nós só devemos ter a existência devida,
Não faremos diferente:
Assumirmo-nos!
Como gente!
Favoritos com mérito,
Na essência e espírito:
Vida!
Quem será melhor?
O sem pudor?
Então?
Se expressão?
Nós assumirmo-nos?
Como gente
Favoritos com mérito,
Vida!
Espírito!
Quem melhor?
Pudor?
Diferente!
Devida
Então?
Escrevo e didico
para quem me liberta
Desconfio daquelas mulheres
aquelas que passam uma imagem recatada
discreta demasiadamente... elas atiçam
a vida é uma imensa linha de desvios que acabam por endireitar?
A história de cada um
É para ter mal algum?
Uma teia de enredos,
Imensa de tantos outros medos:
Linha!
De palavras em verso:
Desvios?
Que se tornam corrupios,
Acabam em súplica ou adivinha,
Por estarem no mesmo reverso:
Endireitar!
A linha!
Imensa teia de enredos?
Medos!
Verso?
de desvios!
Que se tornam corrupios:
Acabam adivinha,
Reverso!
Endireitar?
Sabe, acordei de tantos sonhos
alguns pareciam-me delírios, outros verdadeiros