Para quem escrevo
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 31 May 2017Escrevo e didico
para quem me liberta
Escrevo e didico
para quem me liberta
Desconfio daquelas mulheres
aquelas que passam uma imagem recatada
discreta demasiadamente... elas atiçam
a vida é uma imensa linha de desvios que acabam por endireitar?
A história de cada um
É para ter mal algum?
Uma teia de enredos,
Imensa de tantos outros medos:
Linha!
De palavras em verso:
Desvios?
Que se tornam corrupios,
Acabam em súplica ou adivinha,
Por estarem no mesmo reverso:
Endireitar!
A linha!
Imensa teia de enredos?
Medos!
Verso?
de desvios!
Que se tornam corrupios:
Acabam adivinha,
Reverso!
Endireitar?
Sabe, acordei de tantos sonhos
alguns pareciam-me delírios, outros verdadeiros
recolho frutos poéticos invalidando as disformidades que povoam a fantasia; transporto recados lancinantes até às elucubrações esculpindo legendas nas inopinadas conquistas.
Dar-te-ei meus delírios
Oh, Musa sedutora... Mulher
és Diva, me inspiras
Acredito que podemos transformar o mundo. A criatividade e a partilha não têm fronteiras.
Somos fazedores de coisas, temos que construir e transformar o que nos rodeia; podemos imaginar, caminhar sem pensar, refazer tudo, mas temos que seguir em frente.
Por vezes temos que parar para recomeçar, alterar tudo e insistir, subir para descer. Temos que errar para acertar, temos que escutar o tempo e olhar para o que está ao nosso alcance!
cada praia de ondas brancas de mar é uma ponta do mundo?
Cada volta,
Praia de água revolta!
De mar e céu,
Ondas cinzentas de breu,
Brancas de gente,
De espuma luzente,
Mar,
É o meu lugar!
Uma maravilha:
Ponta de terra feita ilha,
Do mais sério profundo,
Mundo!
Cada revolta!
Praia volta,
De céu
Ondas breu!
De gente,
Brancas luzente!
Mar!
É lugar:
Uma ilha
Do mundo,
Ponta profundo:
Maravilha!
... é querer ser o sabonete
aquele que teu corpo ensaboa
ele percorre... desliza