Como tudo começou?
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 1 June 2017Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo
Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo
Ó, vil pedaço de corpo
“de mente” insegura de ser;
qual é o seu mundo autêntico?
Incertezas depressivas,
inconstâncias passíveis
de questões explosivas?
Alma cansada, ou até “penada”,
localizada entre a carne e o espectro,
espasmo, orgasmo do intelecto,
feliz humor de crise,
infeliz aspecto;
desprezo,
questiono,
contesto,
enfim, detesto!
Sinto em mim
se nós não assumirmo-nos como favoritos na vida, quem o fará então?
Se achamos ter expressão,
Nós só devemos ter a existência devida,
Não faremos diferente:
Assumirmo-nos!
Como gente!
Favoritos com mérito,
Na essência e espírito:
Vida!
Quem será melhor?
O sem pudor?
Então?
Se expressão?
Nós assumirmo-nos?
Como gente
Favoritos com mérito,
Vida!
Espírito!
Quem melhor?
Pudor?
Diferente!
Devida
Então?
Escrevo e didico
para quem me liberta
Desconfio daquelas mulheres
aquelas que passam uma imagem recatada
discreta demasiadamente... elas atiçam
a vida é uma imensa linha de desvios que acabam por endireitar?
A história de cada um
É para ter mal algum?
Uma teia de enredos,
Imensa de tantos outros medos:
Linha!
De palavras em verso:
Desvios?
Que se tornam corrupios,
Acabam em súplica ou adivinha,
Por estarem no mesmo reverso:
Endireitar!
A linha!
Imensa teia de enredos?
Medos!
Verso?
de desvios!
Que se tornam corrupios:
Acabam adivinha,
Reverso!
Endireitar?
Sabe, acordei de tantos sonhos
alguns pareciam-me delírios, outros verdadeiros
recolho frutos poéticos invalidando as disformidades que povoam a fantasia; transporto recados lancinantes até às elucubrações esculpindo legendas nas inopinadas conquistas.