a admirável metamorfose
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 8 February 2017silencia-se a postura de quem procura estabelecer contactos acessíveis porque os laços carinhosos são nulificados por aqueles que laceram as próprias feridas.
silencia-se a postura de quem procura estabelecer contactos acessíveis porque os laços carinhosos são nulificados por aqueles que laceram as próprias feridas.
as arremetidas impunes esclarecem as vertigens contemporâneas.
injeto a mocidade por cima dos recados que a tristificam.
transformo a obstinação no investimento que destampa as agruras.
os homens aprenderam a segmentar os reveses pungentes.
troquei as qualidades globais por um compasso emocional.
A letra da canção perfeita
Os lábios doce como mel
Chego a perder a cabeça
Coloriu até meu céu.
Adequadamente, equivalente a todo meu amor
Eu te dou, todo meu carinho e amor.
Uma sensação, a liberdade de poder te falar: te amo.
poder me declarar, toda vez que você sorrir
É com você que quero me divertir.
Bate a saudade e eu te ligar
Quando atender eu vou falar:
"Onde é que eu posso te encontrar?"
No nosso cantinho em seu lugar
Escondindinho sem ninguém para atrapalhar...
singro no canto transferindo as utopias para o lugar onde as ideias se especializam; onde se materializa a agudeza que sobrevive no plano da hombridade.
as paixões estendem-se por malignos veios de artifícios.
a obscenidade adeja sobre os escombros das comiserações.
recresce a ilusão quando a sabedoria tem pegadas de candura.
os provimentos do raciocínio jazem em sacos desprezados.
estou no centro duma felpuda miragem que agasalha o bem-estar.